terça-feira, 14 de agosto de 2012

Peço imensa desculpa pela minha ausência...




...mas tenho andado a ler fanfictions em vez de livros. Até comecei a pensar em fazer uma rubrica aqui no blog sobre isso. O que acham? E já agoram, também gostam de fanfics?

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Música do dia (11)


A introdução do álbum Goodbye Lullaby da Avril Lavigne. É pequenina, mas é fofinha :)

Opinião #8: Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter #1)


Título: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Autor: J. K. Rowling
Tradutor: Isabel Fraga
Género: Literatura Juvenil
Editora: Editorial Presença
Ano: 1999 (1ª edição portuguesa), 2000 (7ª edição)
Nº de páginas: 255
Língua: Português
Série: Harry Potter

Sinopse: Quando naquela cinzenta manhã de terça-feira o senhor Dursley deparou, ao sair de casa, com uma gata malhada que estudava atentamente um mapa, mal poderia imaginar todos os acontecimentos estranhos e misteriosos que se estavam a preparar. Mas, quando dez anos mais tarde, enigmáticas cartas endereçadas a Harry Potter, o sobrinho desprezado pelos Dursleys, começam a chegar em catadupa lá a casa, é como se um raio atravesasse as suas mentes - o segredo que tão bem tinham guardado durante tanto tempo está prestes a ser revelado. O que poderá acontecer se Harry Potter descobrir que é um feiticeiro?

Classificação: 5/5

Opinião: A primeira vez que li este livro foi em 2005, emprestado por uma prima. Depois de o ler decidi que tinha de comprar a série toda, mas, não sei o que aconteceu, perdi o livro. Ainda o tentei comprar de novo, mas as capas agora são novas (e mais giras, na minha opinião) e diferentes das minhas decidi esperar até encontrar um com uma capa como a da imagem acima. Isso aconteceu no Domingo, numa banca de livros em segunda mão, e quando o vi agarrei-me logo a ele. Foi só chegar a casa para o começar a ler e pensar numa releitura de toda a saga Harry Potter, e assim nasceu o Desafio Harry Potter 2012/2013. Agora, vamos ver o que me pareceu esta nova leitura, com novos olhos:

Como é do conhecimento geral (ou quase), neste primeiro livro Harry Potter, um rapaz de 11 anos com uma cicatriz em forma de raio na testa, descobre que é feiticeiro e que está inscrito para começar o ano lectivo na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. É simplesmente perfeito, já que ele detesta os tios e o seu primo, os Dursley, que lhe fazem a vida num inferno. Neste livro, Harry conhece Ron e Hermione, que se irão tornar nos eus melhores amigos durante esta saga. Achei tão giro vê-los a conhecerem-se pela primeira vez, ao ver a forma como Ron e Harry não gostavam muito de Hermione, a sabichona, que se tornou amiga deles depois de um encontro com um troll (ou um gigante?). Ao escrever esta minha dúvida, lembrei-me que a tradução não é das melhores, desde frases sem muito nexo até trocarem o feminino com o masculino. No entanto, a forma fantástica como Rowling nos conta a história faz-nos ultrapassar esses problemas todas e dei por mim a sorrir enquanto lia o livro e a ficar surpreendida com algumas partes que já não me lembrava e que estão diferentes no filme.

A única diferença que notei nesta leitura e na minha primeira é que os livros foram crescendo com os seus leitores. Enquanto este foi escrito para um público mais infantil, o último já é destinado aos jovens adultos, que cresceram com esta saga.

Resumindo: uma saga que todos devíamos ler (ou reler), independentemente da nossa idade :)

Este livro conta para o Desafio Harry Potter 2012/2013.




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Opinião #7: Anjos e Demónios (Robert Langdon #1)

Título: Anjos e Demónios
Autor: Dan Brown
Tradutor: Mário Dias Correia
Género: Ficção
Editora: Bertrand
Ano: 2005 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 586
Língua: Português
Série: Robert Langdon

Sinopse: Quando um famoso cientista do CERN é encontrado brutalmente assassinado, o professor de simbologia Robert Langdon é chamado para identificar o estranho símbolo gravado no peito do cientista. A sua conclusão é avassaladora: a marca é de uma antiga Irmandade chamada Iluminatti, supostamente extinta há séculos e inimiga da Igreja Católica. 
Em Roma, o Colégio dos Cardeais está reunido para eleger um novo Papa quando se apercebe do rapto de quatro cardeais, ao mesmo tempo que a Guarda Suíça é informada de que uma perigosa arma está na Cidade do Vaticano com o propósito de a destruir. Robert Langdon – quem não o conhece? – ajudado desta vez por Victoria Vetra, cientista do CERN, procura desesperadamente a antimatéria no meio das intricadas pistas deixadas pelos Iluminati, lutando contra o tempo para salvar o Vaticano.

Classificação: 5/5

Opinião: Este foi o terceiro livro deste autor que li. Estreei-me com Dan Brown ao ler O Código da Vinci, o livro de que toda a gente estava a falar e que, segundo me disseram, mandava a Igreja Católica "à merda" (desculpem-me a expressão, mas foi assim que me descreveram o livro). Quando o acabei de ler fiquei fascinada. O livro era fantástico! Pareceu-me o livro perfeito até ter lido Anjos e Demónios. Demorei algum tempo a decidir o que escrever sobre este livro, mas parece-me que já tenho as minhas ideias organizadas, por isso vamos lá começar:

Anjos e Demónios é um livro que relata 24 horas, mais ou menos, da vida de Robert Langdon, um professor de Harvard, especializado em simbologia da Igreja. Eu decidi não contar nada sobre o enredo do livro, porque iria estragar a leitura a futuros leitores, mas posso dizer que quero venha a existir um jato que consiga fazer com que as pessoas voem dos Estados Unidos para a Suíça numa hora.

Durante a leitura do livro vemos que o autor fez uma grande pesquisa sobre simbologia e sobre os Iluminatti, além de parecer conhecer bem a Cidade do Vaticano e Roma (não posso confirmar porque não conheço profundamente nenhum destes sítios). Este livro, além de nos proporcionar bastante entretenimento também é bastante educativo, já que ficamos a conhecer um pouco da história da Igreja e também de artistas renascentistas, como Rafael e Bernini.

Apesar de ter bastante ficção, como o uso da antimatéria como arma ou a existência de um esconderijo secreto dos Iluminatti em Roma, este é um livro fantástico, em que começamos a envolver-nos na história a ponto de pensarmos que tudo aquilo que está  acontecer é/foi verdade.

Tem cenas de acção de cortar a respiração, mas é um livro muito "escuro". O único exemplo que posso dar para exemplificar isto é o facto de pensar que a acção acontecia toda à noite, apesar de haver bastantes passagens que referiam a luz do Sol ou as horas.

Não consigo encontrar um defeito ao livro, mas quem quiser apontar algum que tenha percebido está à vontade para o fazer mais abaixo (sem ser ofensivo). Por isso, recomendo-o a toda a gente. Ah, e já agora, porque é que este não é tão conhecido como O Código daVinci? Na minha opinião, este ataca muito mais a Igreja!

P.S: Talvez faça um texto para a rubrica Livros vs. Filmes, quando conseguir arranjar o filme :)


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Novas Aquisições #8

Harry Potter e a Pedra Filosofia, de J. K. Rowling
Steve Jobs, de Walter Isaacson
(emprestado)

Desafio Harry Potter

Ontem consegui, finalemente, comprar o Harry Potter e a Pedra Filosofal, que tinha lido emprestado e que não conseguia encontrar na edição igual aos outros que tinha. Mas ontem, numa feira de antiguidades, finalmente o consegui comprar por 5€. E agora, com a coleção completa, pensei em ler os livro todos de novo, por isso decidi fazer o "Desafio Harry Potter 2012/2013", que consiste em tentar ler todos os livros da saga num ano ano, ou seja, até Agosto de 2013.


Harry Potter e a Pedra Filosofal   check   {Op.}
Harry Potter e a Câmara dos Segredos check
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban check
Harry Potter e o Cálice de Fogo
Harry Potter e a Ordem da Fénix
Harry Potter e o Príncipe Misterioso
Harry Potter e os Talismãs da Morte

Além das leituras, vou também ver os filmes logo de seguida :)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Opinião #6: Reencontros

Título: Reencontros
Autor: Cathy Kelly
Tradutor: Ana Glória Lucas
Género: Romance
Editora: Quinta Essência
Ano: 2011 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 496
Língua: Português
Série: (nenhuma)

Sinopse: Eleanor Levine deixou a Irlanda há setenta anos, levando consigo pouco mais do que uma mala e o livro de receitas escritas à mão pela mãe. Agora, depois de toda uma vida, regressa de Nova Iorque com uma sabedoria duramente adquirida e memórias suas. Psicanalista conceituada, Eleanor sabe que existe uma última viagem que tem de fazer... A jovem e adorável actriz Megan Bouchier não precisava de correr atrás do sucesso, pois este chegava sem esforço. Fama foi o que ela sempre quis, até que um caso de amor desastroso lhe valeu os cabeçalhos que ela não queria. Agora, Megan precisa de um lugar para se esconder... A bela morena Rae é uma esposa maravilhosa, uma amiga leal e uma voluntária empenhada dentro da sua comunidade. No Salão de Chá Titania¿s, distribui chá e simpatia por toda a gente, até que um segredo doloroso do passado ameaça tudo o que mais ama... A professora Connie O'Callaghan, um coração de ouro, desistiu do amor. Alegremente, aproxima-se dos quarenta, mas porque não encontra nenhum homem igual aos heróis dos romances de amor de que tanto gosta? Enquanto Eleanor relê as palavras reconfortantes da mãe e observa o desenrolar da vida através da sua janela da bonita Golden Square, em Dublin, começa lentamente a envolver-se nas vidas de Megan, Rae e Connie. Mas será que a sabedoria acumulada e transmitida de mãe para filha ainda é relevante nos dias de hoje? E quais são os ingredientes para uma vida bem vivida

Classificação: 5/5

Opinião: Este livro custou 5 euros em segunda mão e é um dos livros mais enternecedores que eu já li. Não é uma obra-prima, não está maravilhosamente escrito, mas a sua simplicidade é o que mais me fascina. As personagens são simples, mas são humanas. Conseguimos facilmente encontrar semelhanças com a nossa própria vida ou com a de alguém conhecido. O livro conta história de quatro mulheres: Eleanor, Megan, Rae e Connie. Estas mulheres têm uma coisa em comum: um passado mal resolvido. Assim, na Golden Square, elas vivem e, com experiências banais como tomar chá e ajudar que lhes é próximo, começam a curar-se e, no caso da Connie, encontrar o amor. Acho que não consigo escrever o quanto este livro me fascinou. Não o consegui largar desde que o comecei a ler. Ah, um parte interessante do livro é o livro de receitas da mãe de Eleanor, que, para além de receitas culinárias, tem receitas para a vida, na forma de histórias sobre a pequena cidade onde cresceu na Irlanda no início do século XX e da forma como a comida a ajudava a passar pelos momentos mais difíceis.

Recomendo este livro a toda a gente, sem excepção, porque é um daqueles livros que acabam por nos aquecer o coração.