quinta-feira, 28 de junho de 2012

Música do dia (7)


A nova música para os Jogos Olímpicos 2012, em Londres, dos Muse, uma das minhas bandas favoritas.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Opinião #2: Divergente (Divergente #1)


Título: Divergente
Autor: Veronica Roth
Tradutor: Pedro Garcia Rosado
Género: Fantasia
Editora: Porto Editora
Ano: 2012 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 352
Língua: Português
Série: Divergente

Sinopse: Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência). Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família... e ser quem realmente é. A sua decisão irá surpreender todos, inclusive a própria jovem. Durante o competitivo processo de iniciação que se segue, Beatrice decide mudar o nome para Tris e procura descobrir quem são os seus verdadeiros amigos, ao mesmo tempo que se enamora por um rapaz misterioso, que umas vezes a fascina e outras a enfurece. No entanto, Tris também tem um segredo, que nunca contou a ninguém porque poderia colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode ser a chave para salvar aqueles que ama... ou acabar por destruí-la.

Classificação: 5/5

Opinião: Já tinha lido algumas opiniões sobre este livro e eram todas positivas. Não me lembro de um libro em que as críticas tenham sido tão unanimes.

O livro conta-nos a história de Beatrice, uma jovem de dezasseis anos pertencente à fação dos Abnegados, uma fação que se caracteriza pelo altruísmo dos seus membros. No entanto, ela não se sente parte desta fação e no dia da sua prova de aptidão esperava ser indicada para outra fação, mas acaba por descobrir que é Divergente, ou seja, que é uma pessoa que não pertence a nenhuma das fações. Então, no dia da sua escolha, Beatrice escolhe ir para os Intrépidos, a fação dos corajosos. A partir daí tudo muda, até o seu nome. Assim, ela passa a ser Tris.

Veronica Roth
Eu gostei de Tris, ela é uma rapariga forte e determinada que, apesar de não saber exatamente o que quer, quando decide o que fazer vai com a sua decisão em frente. Não se pode dizer que ela seja egoísta, mas não é tão altruísta como os seus pais. Gosta bastante dos amigos que fez nos Intrépidos (Cristina e Will), mas não consegue deixar de desconfiar das suas intenções. É bastante reservada ao mostrar as suas emoções, porque na sua família nunca houve grandes demonstrações de afeto.

Os pais de Tris são ambos bastantes altruístas. O seu pai faz parte do Governo e a sua mãe faz trabalho voluntário. Quando Tris decide mudar de fação e ir para os Intrépidos, o seu pai fica bastante magoado com ela, mas a sua mãe compreende que ela tem de fazer as suas próprias escolhas. Eu gosto da forma como, ao longo do livro, vamos vendo que a mãe de Tris é bastante mais forte do que aquilo que pensamos. Além disso, os seus pais são capazes de fazer tudo para a salvar a ela e ao seu irmão, Caleb.

Para mim, este mundo é bastante estranho, principalmente a fação dos Intrépidos, que é a que nos é mostrada com mais pormenor. Para se passar a fase de iniciação é preciso ter-se bastante coragem, porque os iniciados são postos à prova em combate e mentalmente, para a aprenderem a enfrentar (e ultrapassar) os seus medos. Os instrutores levam-nos aos seus limites, principalmente Eric. O outro instrutor é Quatro, que vai ter um papel de destaque devido à sua relação com a protagonista, que é engraçada e querida, sem chegar ao ponto e enjoar.

Um pormenor de que gostei bastante no livro foram as tatuagens, que são utilizadas para nos lembrarmos o que é importante para nós e aqueles que perdemos.

Mal posso esperar pelo próximo livro.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Música do dia (6)




Opinião #1: The Crystal Shard (The Icewind Dale Trilogy #1/Legend of Drizzt #4))

Autor: R. A. Salvatore
Género: Fantasia
Editora: Wizards of the Coast
Ano: 1988
Nº de páginas: 333
Língua: Inglês
Série: The Icewind Dale Trilogy / Legend of Drizzt

Sinopse: Akar Kessel, a weak-willed apprentice mage sets in motion events leading to the rediscovery of the magical device, the crystal shard. But it is merely an inanimate device... or is it capable os directing the defeat of Ten-Towns? Or have the barbarians already arranged for that themselfs? Their brutal attack on the villages of Ten-Towns seals their fate, and that of the young barbarian Wulfgar. Left for dead, Wulfgar is rescued by the dwarf, Bruenor, in exchange for five years of service... and friendship. With the help of the dark elf, Drizzt, Bruenor reshapes Wulfgar into a warrior with both brawn and brains. But it Wulfgar strong enough to reunite the barbarian tribes? Can an unorthodox dwarf and renegade dark elf persuade the people of Ten-Towns to put aside their petty differences in time to stave off the forces of the crystal shard?

Classificação: 4/5

Drizzt e Guenhwyvar
Opinião: Já tinha este livro cá em casa, herdado dos meus primos. Acho que o encontrei uma noite, quando não conseguia dormir e decidi ir explorar melhor a estante do quarto, que está tão cheia de livros que eu nem sei metade do que lá está. Quando o encontrei fiquei logo curiosa, devido à capa, mas também devido ao autor, bastante conhecido no género da fantasia. Assim, decidi lê-lo, um dia. Esse dia chegou quando a minha mãe me disse "não te compro mais livros até acabares os exames". Ora, sem livros novos para ler decidi virar-me para esta coleção.

A minha edição é bastante antiga, um bocado estragada na lombada e amarelada, com aquele cheiro a mofo. Resumindo: no início espirrava de cinco em cinco minutos. Além disso, é em inglês. Eu adoro inglês, mas nunca tinha lido nada desta envergadura (o único outro livro que eu li em inglês foi o Ella Enchanted), por isso estava um bocado apreensiva, mas mesmo assim decidi dar-lhe uma chance.

O início do livro é bastante lento, o que me fez lembrar O Senhor dos Anéis - A Irmandade do Anel. As primeiras 100 páginas (mais ou menos) são como que uma introdução ao mundo apresentado e às personagens. Nesse campo, temos quatro personagens principais: Drizzt Do'Urden, o elfo negro que fugiu do submundo por não se encaixar na sua raça, Bruenor Battlehamer, o anão chefe do clã de Mithril Hall, Wulfgar, o bárbaro e Regis, o halfling preguiçoso.

R. A. Salvatore
Começamos com Errtu, um demónio poderoso, mas é apenas um pequeno prólogo. Depois vemos Akar Kessell (o vilão da história) a descobrir o cristal que lhe dá poder. Kessell é um aprendiz de mago que mata o seu mestre e depois é traído pelos outros, que lhe prometem poder. Deixado para morrer na neve, encontra um cristal poderoso que o salva naquela noite e fica sob o poder mental dele (hmmm, onde é que eu já ouvi isto? One ring to rule them all...). Depois temos Drizzt, a personagem mais importante de toda a série. Ele é um elfo negro que é diferente dos outros da sua raça e, por isso, decide mudar-se para o mundo da superfície, apesar de não se conseguir adaptar bem ao Sol. Ele é daquelas personagens que parece estar lá sempre para proteger aqueles que ama. Além disso, tem o seu grande aliado, a pantera negra demónio Guenhwyvar. Bruenor é o melhor amigo de Drizzt. Ele tem um grande papel na história, porque é ele que acolhe Wulfgar depois da tentativa de invasão dos bárbaros a Ten-Towns e também é ele que forja o grande martelo de guerra deste guerreiro, um martelo mágico forjado em situações especiais. Regis é apenas um halfling especial, com uma pedra especial que consegue controlar as pessoas, levando-as a aceitar as suas opiniões.

O livro é fácil de se seguir, as perspetivas mudam, às vezes dentro do próprio capítulo, e é uma história básica de fantasia: um objeto poderoso que quer conquistar o mundo e um grupo de heróis que faz de tudo para o tentar salvar. Apesar da fórmula ser normal, gostei bastante do livro. Nunca tinha lido nada com elfos negros e achei este bastante decente e simpático (eu sei que não são todos assim). No entanto, a minha personagem preferida é Wulfgar. Não tem uma grande personalidade, mas apesar de ter crescido no meio de anões e longe da sua gente ainda lhes é leal, tal como é leal às pessoas de Ten-Towns. Ele quer the best of both worlds, e faz de tudo para o conseguir.

Acho que esta crítica ficou um bocado estranha, mas o essencial é que o livro é bom, temos é mesmo de gostar de fantasia.

terça-feira, 5 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Música do dia (2)


Umas colegas minhas foram ao Rock in Rio e passaram o dia todo a cantar esta música, portanto é a que tenho na cabeça hoje.

domingo, 3 de junho de 2012

Música do dia (1)




Eu nem gosto muito da banda, mas adorei esta música. Está em modo de repetição no meu iPod.