Título: Divergente
Autor: Veronica Roth
Tradutor: Pedro Garcia Rosado
Género: Fantasia
Editora: Porto Editora
Ano: 2012 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 352
Língua: Português
Série: Divergente
Sinopse: Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência). Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família... e ser quem realmente é. A sua decisão irá surpreender todos, inclusive a própria jovem. Durante o competitivo processo de iniciação que se segue, Beatrice decide mudar o nome para Tris e procura descobrir quem são os seus verdadeiros amigos, ao mesmo tempo que se enamora por um rapaz misterioso, que umas vezes a fascina e outras a enfurece. No entanto, Tris também tem um segredo, que nunca contou a ninguém porque poderia colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode ser a chave para salvar aqueles que ama... ou acabar por destruí-la.
Classificação: 5/5
O livro conta-nos a história de Beatrice, uma
jovem de dezasseis anos pertencente à fação dos Abnegados, uma fação que se
caracteriza pelo altruísmo dos seus membros. No entanto, ela não se sente parte
desta fação e no dia da sua prova de aptidão esperava ser indicada para outra
fação, mas acaba por descobrir que é Divergente, ou seja, que é uma pessoa que
não pertence a nenhuma das fações. Então, no dia da sua escolha, Beatrice
escolhe ir para os Intrépidos, a fação dos corajosos. A partir daí tudo muda,
até o seu nome. Assim, ela passa a ser Tris.
Veronica Roth |
Eu gostei de Tris, ela é uma rapariga forte e
determinada que, apesar de não saber exatamente o que quer, quando decide o que
fazer vai com a sua decisão em frente. Não se pode dizer que ela seja egoísta,
mas não é tão altruísta como os seus pais. Gosta bastante dos amigos que fez
nos Intrépidos (Cristina e Will), mas não consegue deixar de desconfiar das
suas intenções. É bastante reservada ao mostrar as suas emoções, porque na sua
família nunca houve grandes demonstrações de afeto.
Os pais de Tris são ambos bastantes altruístas.
O seu pai faz parte do Governo e a sua mãe faz trabalho voluntário. Quando Tris
decide mudar de fação e ir para os Intrépidos, o seu pai fica bastante magoado
com ela, mas a sua mãe compreende que ela tem de fazer as suas próprias
escolhas. Eu gosto da forma como, ao longo do livro, vamos vendo que a mãe de
Tris é bastante mais forte do que aquilo que pensamos. Além disso, os seus pais
são capazes de fazer tudo para a salvar a ela e ao seu irmão, Caleb.
Para mim, este mundo é bastante estranho, principalmente a fação
dos Intrépidos, que é a que nos é mostrada com mais pormenor. Para se passar a
fase de iniciação é preciso ter-se bastante coragem, porque os iniciados são
postos à prova em combate e mentalmente, para a aprenderem a enfrentar (e
ultrapassar) os seus medos. Os instrutores levam-nos aos seus limites, principalmente
Eric. O outro instrutor é Quatro, que vai ter um papel de destaque devido à sua
relação com a protagonista, que é engraçada e querida, sem chegar ao ponto e
enjoar.
Um pormenor de que gostei bastante no livro foram as tatuagens,
que são utilizadas para nos lembrarmos o que é importante para nós e aqueles
que perdemos.
Mal posso esperar pelo próximo livro.
4 comentários:
Estou tão contente, mais uma fã! :D Adorei o modo como a Tris tem de enfrentar tantas decisões difíceis, mas consegue sempre sobreviver.
Um livro maravilhoso Addle! Tal como a P7 também fico muito contente que tenhas gostado *.*
Boas leituras!
E eu fiquei sinceramente curiosa!! :P
Sem dúvida um dos melhores universos distópicos depois d'Os Jogos da Fome! :)
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