sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Opinião #18: Crónicas de Paixões e Caprichos (Bridgertons #1)




Capa: amo! É linda, linda, linda. Não imaginei a Daphne igual a esta rapariga, mas adorei as flores no cabelo dela. O cor-de-rosa clarinho também é muito bonito. Na realidade, acho que comprei este livro por causa da capa.

História: antes de começar a falar sobre a história, tenho que referir os pequenos comentários feitos pela Lady Whistledown, incluídos no início de cada capítulo. Acho que são bastante engraçados e acrescentam um pequeno mistério à história.

Quanto à história, começamos com um breve resumo da infância de Simon, o novo Duque de Hastings. Simon foi um milagre, pois a sua mãe nunca conseguia levar uma gravidez até ao fim. Quando ele nasceu, o seu pai ficou mais que maravilhado, apesar da morte da sua esposa após o parto. No entanto, essa felicidade rapidamente desapareceu quando se descobriu que o menino era gago. Mal soube disto, o Duque preferiu fazer acreditar que o seu filho tinha morrido e renegou-o. Este é o trauma de Simon, que mesmo já homem e com a sua gaguez controlado e com a sua inteligência, ainda sente que o pai lhe controla a vida, apesar de este ter morrido. E esta foi a razão por detrás do seu regresso a Londres, onde muitas mães (incluindo a de Daphne) querem fazer de tudo para proporcionar às suas filhar o melhor casamento possível. E que melhor é que há que um Duque? É devido a esta pressão que Daphne e Simon decidem fingir que estão compromentidos um com o outro, para grande infelicidade do irmão mais velho de Daphne, Anthony. E é aqui que a história se começa a desenvolver.

São notórios os sentimentos de Daphne por Simon e vice-versa, mas este último está tão preso ao passado e aos seus traumas que faz de tudo para os reprimir. Isto dá origem a peripécias engraçadas e a alguns problemas com as senhoras da alta sociedade, mas quem faz com que haja mais entraves a este arranjo é Anthony, que até é capaz de quase matar Simon para defender a imagem da sua irmã.

Gostei das descrições dos bailes da alta sociedade, apesar de achar que houve muitos. Acho que a dinâmica familiar de Daphne foi uma das coisas que mais gostei do livro e que me deixou ansiosa para ler o que vai acontecer ao resto dos elementos desta família.

A parte que menos gostei foi o "grande" segredo de Simon, que foi logo desvendado no início. Preferia que o tivessemos descoberto ao mesmo tempo que Daphne.

Personagens: Adorei a Daphne, o que é estranho, porque é raro gostar da protagonista. Ela é teimosa, mandona e inteligente, mas também é capaz de ser carinhosa e uma boa amiga, apesar de um pouco ingénua. A parte que menos gostei dela foi a sua obsessão com o casamento, mas compreendo que a pressão social a tenha tornado assim.

O Simon... bom, o Simon é um bocadinho chato. Sempre a carregar na mesma tecla do "não me quero casar" e "não vou ter filhos". Quando comecei a gostar um bocadinho mais dele foi quando ele e a Daphne se começavam a picar um ao outro e nos momentos românticos dos dois.

A família da Daphne é fantástica! Aqui só deu para conhecermos o Anthony, bastante protetor da família (e bastante boémio), mas percebesse que os irmãos mais novos também são frescos. A mãe da Daphne é obcecada com o casamento da filha, mas quando é para falar de questões importantes (como o sexo) foge da conversa como o Diabo da cruz. Mesmo assim, é uma mãe super preocupada com os filhos.

As personagens estão bem construídas e era capaz de dizer que muitas estão com histórias muito pouco desenvolvidas, mas como sei o vão ser nos outros livros da série, nem vale a pena comentar este facto.

Resumindo: Adorei a escrita de Julia Quinn e aconselho a toda a gente que goste de ler sobre amor e família.



Música do dia (23)


Opinião #17: Jardim de Alfazema (Edilean #1)



Capa: adorei a cor, mas o resto não me diz assim muito. Percebo que tenha referências sulistas. É bonita e até chama à atenção.

História: no início, a história de uma mulher chegar a uma cidade, porque herdou uma casa, e ficar com dois homens lindos a seus pés deu-me para revirar os olhos. Mas depois, esquecendo a parte do romance (principalmente a parte do romance com o Ramsey), percebi que a história é principalmente sobre a vida de Edilean, uma antiga vizinha que se tornou uma espécie de avó para Jocelyn.

Bom, quando começo a perceber que a história está mais virada para a resolução do mistério de Miss Edi (como era conhecida) e de como a sua vida ficou destruída quando perdeu o único homem que amou verdadeiramente.

Confesso que adorei os flahsbacks e as partes do Luke com a Joce, mas também gostei de ver como eram as personagens no primeiro livro (já li mais dois livros desta série, o Perfume de Paixão e o Desejos do Coração).

Personagens: a Jocelyn, no início, irritava-me, mas comecei a gostar bastante dela para aí a meio do livro, quando ela começou a investigar o passado de Miss Edi com Luke. O Luke sempre foi o meu preferido, principalmente porque era mais descontraído que o Ramsey, o outro pretendente de Joce. A Tess deve ser a minha personagem preferida desta série, sendo ela bastante "má" para as pessoas até as conhecer. Nos flahsbacks, a Miss Edi e o Daniel dominaram a cena e adorei-os. Fiquei com tanta pena de como as coisas acabaram... mas vão ter de ler para descobrir ;)

Resumo: Gostei e estou ansiosa por ler mais desta maravilhosa série.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Opinião #16: Alguém Para Amar (Montgomery #21)



Capa: é girinha. Presumo que a mulher seja Ann Stuart, o fantasma da casa de Margate. É uma capa bastante liga à Natureza e ao Outono, o que se enquadra bastante bem no livro.

História: está história é completamente diferente da dos outros livros de Jude Deveraux, começando pelo local. Neste livro estmoas em Margate, Inglaterra (mais precisamente em Priory House). Chegamos a esta vila quando Jace Montgomery decide comprar Priory House (uma casa feia e, segundo dizem, assombrada). A razão para é ele a comprar é para tentar descobrir o mistério por detrás do suícidio da sua noiva, Stacy.

O que me fascionou mais nesta história foram os fantasmas e a história deles. Acho que a Anna Stuart merecia um final feliz. O mistério de Stacy pareceu-me interessante e o seu final não me poderia ter deixado mais surpreendida.

Nunca tinha lido nenhum livro desta série, mas gostava de ler os livros anteriores, que, pelo que percebi, começam na época dos conquistadores ingleses.

Personagens: tenho desde já a dizer que as minhas personagens preferidas são a Ann e o Danny (o casal de fantasmas), porque acho lindo que o amor deles tenha sobrevivido à própria morte. O protagonista, Jace, pareceu-me obcecado de mais com com a morte da noiva, mas ele lá tinha as suas razões. Tirando isso, gostei bastante dele. A Nigh irritou-me bastante no início, mas comecei a torcer por ela e queria que ela acabasse feliz.

A personagem mais engraçada é Mrs. Browne, a governanta, que é a mulher mais mal-humorada do mundo e que tem uma verdadeira paixão pelo Jamie Oliver. Foi pena o que se descobriu no fim...

Resumindo: gostei e acho que a Jude Deveraux se deveria dedicar mais a este tipo de escrita.



Música do dia (22)


terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Piores livros de 2012

 A Última Noite no Chateau Marmont, de Lauren Weisberger

A história não me envolveu com as outras. Tentei lê-lo duas vezes e não deu. Fiquei bastante desiludida, porque, até agora, tenho gostado bastante dos livros desta escritora.

















As Cinquenta Sombras de Grey, E. L. James

Só o comprei porque toda a gente o andava a ler. Acabou por ser dinheiro completamente mal gasto. A escrita é horrível e nem as cenas "picantes" me entusiasmaram.