terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Opinião #5: O Reino Mais Além das Ondas (Jackelian #2)
Título: O Reino Mais Além das Ondas
Amelia embarca então numa expedição ao coração negro da selva, na companhia de velhos amigos e uma tripulação de caçadores lunáticos, mulheres mercenárias e presidiários. Mas o que ela desconhece é que a busca pela sociedade perfeita pode levar à destruição do seu próprio mundo…
Opinião: Eu já devia saber que gosto sempre
dos livros que compro na pseudo-Feira do Livro da Ericeira. Este, como é óbvio,
não foi diferente. Agarrei nele mal vi que era steampunk, já que andava à
procura de um livro desse género em português à bastante tempo, mas essa foi a
única parte que me desiludiu no livro: é um steampunk com
uma mistura de magia. De resto, adorei-o!
Autor: Stephen Hunt
Tradutor: Alberto Simões
Género: Literatura Fantástica
Editora: Saída de Emergência
Ano: 2012 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 492
Língua: Português
Série: Jackelian
Sinopse: A Professora Amelia Harsh está obcecada em encontrar a civilização perdida Camlante, a cidade lendária cuja sociedade perfeita terá acabado com a fome, guerra e doença. Mas quando regressa a casa de uma aventura arqueológica fracassada, descobre que a Universidade a despediu em retaliação pela sua investigação herética.
Sem fundos oficiais, Amelia não tem escolha senão aceitar o auxílio de um homem que culpa pelo suicídio do seu pai, o incrivelmente poderoso Abraão Quest. Este acaba de encontrar provas de que as ruínas camlantes poderão estar enterradas sob os estranhos lagos das selvas de Gelileão.Amelia embarca então numa expedição ao coração negro da selva, na companhia de velhos amigos e uma tripulação de caçadores lunáticos, mulheres mercenárias e presidiários. Mas o que ela desconhece é que a busca pela sociedade perfeita pode levar à destruição do seu próprio mundo…
Classificação: 4/5
O livro conta a aventura de Amélia na busca pela
Camlântida, que na minha cabeça era uma espécie de Atlântida. A receita para
aventura é juntarmos um capitão habituado a todas as mordomias, uma equipa de
três marujos bastante diferentes, bastantes crimonosos acabados de sair da
prisão e um monte guerreiras musculadas que não hesitam em matar. Como se pode
ver, tem tudo para ser uma aventura excitante, e é! Quando pensamos que sabemos
o que vai acontecer a seguir, acontece qualquer coisa completamente inesperada
que nos deixa de boca aberta.
O livro está dividido em duas narrativas: uma conta
a aventura de Amélia pela selva de Gelileão e a outra a do misterioso Cornelius
Fortune. No fim, estas duas narrativas acabam por se juntar, mas de uma forma
bastante inesperada.
Há algum romance bastante camuflado, mas que
acrescenta alguma coisa ao livro. E ele vem das personagens mais inesperadas.
Quando ao oposto, o ódio, não há uma parte do "bem" e uma do
"mal", cada personagem tem um bocadinho dos dois em si.
A escrita de Stephen Hunt não é confusa, mas houve
algumas partes que tive de ler várias vezes para perceber. Secalhar também foi
problema da tradução.
ATENÇÃO: Há algumas mortes neste livro, portanto, se
não gostarem de mortes de personagens importantes, já sabem...
Este é o segundo livro de uma série, e só quando fui
ao GoodReads é que vi. No entanto, também li algumas opiniões e vi que não é
preciso a leitura do anterior para se ler este, apesar de algumas personagens
serem as mesmas. Fez-me lembrar um bocado a série Robert Langdon do Dan Brown,
em que podemos ler os livros pela ordem que quisermos.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Música do dia (9)
Este senhor tem uma voz fantástica e merecia ser mais conhecido que... sei lá, a Nicki Minaj?
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Aquela sensação...
terça-feira, 17 de julho de 2012
Opinião #4: As Horas Distantes
Título: As Horas Distantes
Autor: Kate Morton
Tradutor: Cristina Correia
Género: Ficção
Editora: Porto Editora
Ano: 2012 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 528
Língua: Português
Série: (nenhuma)
Sinopse: Tudo começa quando uma carta, perdida há mais de meio século, chega finalmente ao seu destino...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...
Classificação: 2,5/5
Vou passar a explicar o terceiro ponto: o livro estava confuso
para mim, não pela mudança de datas entre a altura da guerra e 1992, mas mesmo
pela própria escrita. Acho que a autora divagou bastante durante a acção. A
Edie não foi bem caracterizada, já que não me lembro bem de ver alguma
descrição da sua aparência física. A acção foi bastante lenta e, na minha
opinião, com bastante informação desnecessária. Houve alguns momentos em que
pensei que a autora estava a escrever para tentar alcançar as 500 páginas. A
minha edição não é das melhores, com margens quase nulas e com as páginas muito
preenchidas. O romance do livro não me
convenceu, já que cada vez que chegava a uma parte com o casal ou só com o Tom
apetecia-me passar à frente.
Mas claro, houve algumas coisas de que gostei,
como: aquele final da Edie com o Adam que dá a entender que vai acontecer
alguma coisa, o facto de no início não gostarmos muito de Meredith (mãe da
Edie) e gostarmos da Rita e depois, no fim, os nossos sentimentos serem
completamente opostos, as Irmãs Blythe e, por fim, o mistério, que acho que foi
o que me fez acabar o livro.
sábado, 14 de julho de 2012
Novas Aquisições #4
A Rosa Rebelde, de Janet Paisley |
De Malibu, Com Amor, de Elizabeth Adler |
Verão Quente, de Domingos Amaral |
sexta-feira, 13 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Opinião #3: Inverno Russo
Título: Inverno Russo
Autor: Daphne Kalotay
Tradutor: Maria João Freire de Andrade
Género: Romance
Editora: Livros d'Hoje
Ano: 2010 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 476
Língua: Português
Série: (nenhuma)
Sinopse: Quando Nina Revskaya, uma antiga estrela do Ballet Bolshoi, decide vender em leilão a sua famosa colecção de jóias, acredita ter por fim feito correr o pano sobre o seu passado. Em vez disso, a antiga bailarina encontra-se subjugada pelas memórias da sua terra natal e dos acontecimentos, simultaneamente gloriosos e comoventes, que mudaram o rumo da sua vida há meio século. Foi na Rússia que descobriu a magia do teatro, que se apaixonou pelo poeta Viktor Elsin, que ela e os seus amigos mais queridos - Gersh, um compositor brilhante, e a bela Vera, a sua melhor amiga - se tornaram vítimas da agressão estalinista. E foi na Rússia, que uma terrível descoberta conduziu a um acto fatal de traição - e a uma fuga engenhosa que conduziu Nina para o Ocidente, e por fim até Boston.
Nina guardou os seus segredos durante metade da sua vida. Mas duas pessoas não irão deixar o passado repousar: Drew Brooks, uma curiosa e jovem assistente de uma casa leiloeira em Boston; e Grigori Solodin, um professor de russo que acredita que um único conjunto de jóias pode conter o segredo para o seu passado ambíguo. Juntos estes companheiros improváveis começam a desvendar o mistério que envolve uma carta de amor, um poema e um colar de proveniência desconhecida, colocando em acção uma série de revelações que irão alterar a vida de todos.
Classificação: 4/5
No início, fiquei bastante confusa com as
mudanças de personagem e de espaço. Neste livro seguimos a história de três
personagens: Nina, Grigori e Drew. Nina é a bailarina, e vemos a vida dela
como bailarina (do início até ao seu rumo ao Ocidente) e também o seu eu do
"presente", em que temos uma bailarina com uma mente ainda jovem, mas
com o seu corpo doente e preso a uma cadeira de rodas. Também é bastante
conhecida pela sua vasta coleção de joias, que ela, repentinamente, decidiu pôr
em leilão. Grigori é
um professor de russo que tem uma estranha ligação a Nina, já que possuí um
colar de âmbar que é suposto fazer parte de um conjunto da bailarina. Drew é a responsável pelo
leilão, que faz de tudo para descobrir qual é o segredo por detrás do colar.
Além disso, temos dois espaços diferentes: Boston e Moscovo.
Eu devorei este livro. Acho que tê-lo levado
para a praia e para a piscina ajudou, porque são os sítios onde mais gosto de
ler, mas não acho que tenha sido só isso. Enquanto estava a ler conseguia
sentir o que as personagens sentiam, principalmente na parte dos problemas
existentes na Rússia durante a época do Estaline.
O final não foi nada do que eu estava à espera, e quando acabou eu
ainda andei à procura no fim do livro a ver se havia mais algum capítulo.
Simplesmente não queria que o livro tivesse acabado (e já agora, que não
tivesse acabado daquela maneira para a Nina. O meu coração apertou-se).
Só houve uma coisa que eu não gostei no livro: a mudança de
personagens a meio dos capítulos. Quando uma pessoa estava embalada com aquela
personagem...pumba!... a autora decide mudar. De vez em quando deixou-me um
bocadinho exasperada.
Não vou fazer uma crítica muito grande, porque também não sei
muito bem o que escrever, apenas sei que gostei bastante do livro e que vou
esperar ansiosamente por outros livros desta autora.
domingo, 1 de julho de 2012
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