terça-feira, 17 de julho de 2012

Opinião #4: As Horas Distantes


Autor: Kate Morton
Tradutor: Cristina Correia
Género: Ficção
Editora: Porto Editora
Ano: 2012 (edição portuguesa)
Nº de páginas: 528
Língua: Português
Série: (nenhuma)

Sinopse: Tudo começa quando uma carta, perdida há mais de meio século, chega finalmente ao seu destino...
Evacuada de Londres, no início da II Guerra Mundial, a jovem Meredith Burchill é acolhida pela família Blythe no majestoso Castelo de Milderhurst. Aí, descobre o prazer dos livros e da fantasia, mas também os seus perigos.
Cinquenta anos depois, Edie procura decifrar os enigmas que envolvem a juventude da sua mãe e a sua relação com as excêntricas irmãs Blythe, que permaneceram no castelo desde então. Há muito isoladas do mundo, elas sofrem as consequências de terríveis acontecimentos que modificaram os seus destinos para sempre.
No interior do decadente castelo, Edie começa a deslindar o passado de Meredith. Mas há outros segredos escondidos nas paredes do edifício. A verdade do que realmente aconteceu nas horas distantes do Castelo de Milderhurst irá por fim ser revelada...

Classificação: 2,5/5

Opinião: Primeiro, tenho que dizer que a capa deste livro é linda. Acho que foi mais por isso que o comprei. Segundo, o livro fala sobre a 2ª Guerra Mundial, um dos meus eventos históricos preferidos, o que foi mais uma razão. Terceiro, não gostei muito do livro.

Vou passar a explicar o terceiro ponto: o livro estava confuso para mim, não pela mudança de datas entre a altura da guerra e 1992, mas mesmo pela própria escrita. Acho que a autora divagou bastante durante a acção. A Edie não foi bem caracterizada, já que não me lembro bem de ver alguma descrição da sua aparência física. A acção foi bastante lenta e, na minha opinião, com bastante informação desnecessária. Houve alguns momentos em que pensei que a autora estava a escrever para tentar alcançar as 500 páginas. A minha edição não é das melhores, com margens quase nulas e com as páginas muito preenchidas. O romance do livro não me convenceu, já que cada vez que chegava a uma parte com o casal ou só com o Tom apetecia-me passar à frente.

Mas claro, houve algumas coisas de que gostei, como: aquele final da Edie com o Adam que dá a entender que vai acontecer alguma coisa, o facto de no início não gostarmos muito de Meredith (mãe da Edie) e gostarmos da Rita e depois, no fim, os nossos sentimentos serem completamente opostos, as Irmãs Blythe e, por fim, o mistério, que acho que foi o que me fez acabar o livro.

Sem comentários: