quinta-feira, 3 de julho de 2014

Opinião #29: Dark Lover, de J. R. Ward

(clica na imagem para saber mais)
Saga: Black Dagger Brotherhood #1
Editora: Kindle Edition
Nº de Páginas: 393
Sinopse: In the shadows of the night in Caldwell, New York, there's a deadly turf war going on between vampires and their slayers. There exists a secret band of brothers like no other-six vampire warriors, defenders of their race. Yet none of them relishes killing more than Wrath, the leader of The Black Dagger Brotherhood.

The only purebred vampire left on earth, Wrath has a score to settle with the slayers who murdered his parents centuries ago. But, when one of his most trusted fighters is killed-leaving his half-breed daughter unaware of his existence or her fate-Wrath must usher her into the world of the undead-a world of sensuality beyond her wildest dreams.



Classificação: 4/5 - Gostei muito



Opinião: Já tinha ouvido falar deste livro tantas vezes que estou espantada por não o ter lido na minha "fase vampira" (a.k.a "fase Edward Cullen), mas a verdade é que ainda bem que não o fiz.

Dark Lover é o primeiro livro da Black Dagger Brotherhood, que já conta com 12 livros editados e mais um a ser lançado em 2015. Basicamento, o livro tem como base uma Irmandade (duhh) de guerreiros vampiros que juraram proteger a raça da extinção contra os lessers, humanos sem alma treinados para os destruir.

Neste livro seguimos Wrath, o suposto Rei desta raça (eu digo "suposto" porque ele não quer o lugar no trono, apenas quer o seu ligar como guerreiro e líder da Irmandade), que, a pedido de Darius, protege a filha deste, Beth, até ela passar pela sua transição. Beth leva uma vida normal, mais na base do aborrecido, e pensa que está a começar a ficar com depressão, porque, apesar de ser linda e de ter alguns pretendentes, nenhum deles a fascina (tal como nenhum homem em geral, já agora), e a sua carreira como jornalista está estagnada. Como é óbvio, tudo muda quando Wrath entra na sua vida.

Gostei bastante de Wrath, é o típico macho possessivo que faz tudo pela mulher que ama e pela sua família, mesmo sendo bastante alheado do que acontece com os outros (pobre Melissa). Achei que era o típico herói (?) deste tipo de livros: bonito, rico, mau... mas um fofinho para a mulher que ama. Beth é uma heroina que eu adorei! Não sei porquê, ela é até bastante normal, mas mesmo quando os capítulos eram sobre ela eu gostava de os ler. Secalhar porque ela nunca foi perfeita. Já agora, essa é uma das coisas que eu gostei nas personagens de J.R. Ward, nenhuma dela é perfeita. Os irmãos de Wrath (os outros membros da Irmandade) vão-nos sendo apresentados e, como é óbvio, ficamos curiosos com o que acontecerá com cada um nos próximos livros, que, como já é hábito nestas séries, cada um tem o seu. Também gostei muito do Butch, o humano que aterra de páraquedas neste mundo subrenatural e, mesmo assim, consegue fazer o melhor da situação. Este livro tem duas boas personagens principais, mas as secundárias, quer sejam "heróis" ou "vilões", não ficam nada atrás.

A história não é complicada, mas notamos que a autora tinha como objetivo criar um mundo que pudesse desenvolver nos próximo livros, mostrando-nos termos específicos dos vampiros (tive de usar o glossário do livro diversas vezes) e deixando muitas pontas soltas (quem é o Omega? o que fará Mr. X? onde está Darius?). No entanto, a fórmula é a mesma de sempre: vampiro conhece rapariga - fazem sexo (muuuuito sexo) - tentam distanciar-se - descobrem que se amam - acontece alguma coisa que os separa - vampiro salva rapariga. Com o twist de também seguirmos a perspectiva do vilão, Mr. X. Perfeito para quem gosta de ler livros sabendo que vamos ter um final feliz (EU! EU!). No entanto, acho que a forma como Beth se ambientou a este novo mundo foi rápida de mais. A autora poderia ter adicionado uma cena em que ela tinha um ataque de histeria, por exemplo, para parecer mais real (era o que me aconteceria a mim).

A escrita é simples, algumas vezes erótica, e viciante. Cada capítulo é focado numa personagem diferente, não havendo uma ordem que eu me apercebesse. Eu até gostei disto, porque viamos as coisas de perspectivas diferentes, mas às vezes parecia que havia um corte na história.

Resumindo, mais uma séries para seguir (porque já tenho poucas) e que me agarrou desde este primeiro livro. Estou ansiosa pelo livro do Zsadist (ou só Z), mas o que se segue é o do Rhage (ou Hollywood).

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