Livros Lidos em 2012

• The Crystal Shard (The Icewind Dale Trilogy #1, Legend of Drizzt #4), de R. A. Salvatore
• Divergente (Divergente #1), de Veronica Roth
• Inverno Russo, de Daphne Kalotay
• As Horas Distantes, de Kate Morton
• O Reino Mais Além das Ondas (Jackelian #2), de Stephen Hunt
• Reecontros, de Cathy Kelly
• Anjos e Demónios (Robert Langdon #1), de Dan Brown
• Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter #1), de J. K. Rowling
• A Maldição do Tigre (A Saga do Tigre #1), de Colleen Houck
• De Malibu, Com Amor (Mac Reilly #1), de Elizabeth Adler
• Os Jogos da Fome (Os Jogos da Fome #1), de Suzanne Collins
• Harry Potter e a Câmara dos Segredos (Harry Potter #2), de J. K. Rowling
• Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Harry Potter #3), de J. K. Rowling
• O Tempo Entre Costuras, de María Dueñas
• Desejos do Coração (Edilean #5), de Jude Deveraux
• Alguém Para Amar (Montfomery #22), de Jude Deveraux
• Jardim de Alfazema (Edilean #1), de Jude Deveraux
• Crónicas de Paixões e Caprichos (Bridgertons #1), de Julia Quinn
• Harry Potter e o Cálice Fogo (Harry Potter #4), de J. K. Rowling
• Predestinado(Order of Darkness #1), de Philippa Gregory
• Harry Potter e a Ordem da Fénix (Harry Potter #5), de J. K. Rowling
• Piores Livros

Novas Aquisições #12

Combate e Naufrágio da Nau Conceição, (1621)

Morte Súbita, de J. K. Rowling

Predestinado, de Philippa Gregory

Música do dia (21)

Opinião #15: Desejos do Coração (Edilean #5)

Sinopse

Capa: não gostei muito, parece-me muito girly. No entanto, gostei da cor e de como os objetos simbolizam Edilean.

História: tal como estamos habituados nos livros desta série, a ação decorre em Edilean, um cidade sulista, onde todos se conehecem. É para aqui que Gemma pretende mudar-se, como objetivo de arranjar emprego com os Frazier, a organizar documentos antigos antigos e a escrever a história da família. Como é normal neste tipo de livros, há um homem que é lindo, muscula e a coisa mais querida do mundo: Colin Frazier. Por acaso, até gostei muito deste casal, mas da história é que não. Pareceu-me muito forçada e muito previsível. E a história da Pedra dos Desejos do Coração (sem comentários) não me convenceu minimamente. A única coisa que gostei mesmo na história foi a inclusão das personagens dos livros anteriores (principalmente do Mike e da Sarah).

Personagens: ao contrário do que aconteceu nos outros livros, neste não senti nenhuma ligação com nenhuma personagem. A Gemma pareceu-me muito... blah (desculpem, mas não tenho outra forma de a descrever) e o Colin é perfeito demais (menos quando está muito cansado por ter passado o dia a salvar a vidas - se lerem o livro percebem do que é que eu estou a falar). Aquela "namorada" dele também me enervou, como me enervam as pessoas que não percebem o significado da palavra "não".

Resumindo: para quem quiser começar a ler esta série ou Jude Deveraux, este não é o livro por onde começar. É o mais fraquinho dela que li até agora, apesar de entreter minimamente, principalmente àqueles que estão a "regressar" a Edilean.

Música do dia (20)

Opinião #14: O Tempo Entre Costuras

Sinopse

Capa: é bastante simples, mas gostei dela. A mulher é a personagem principal, Sira Quiroga, e está exatamente como eu a imaginei.

História: bom, vai ser difícil resumir a ação do livro porque ele é passado em três países diferentes (Espanha, Marrocos e Portugal), mas vou dar o meu melhor.

Tudo começa em Madrid, onde ficamos a conhecer Sira, uma rapariga aprendiz de costureira. A história segue esta jovem desde o seu noivado com Ignacio, passando pelo namoro com Ramiro e de como ele a abandonou em Marrocos. Acho que este último acontecimento apenas fez com que Sira se tornasse uma mulher mais forte, que teve de passar pela Guerra Civil Espanhola (não diretamente, mas a sua mãe estava em Madrid, centro da guerra). Quando finalmente conseguiu ter a sua mãe a seu lado, pensou que iria continuar a viver calmamente em Tétuan, mas depois veio a 2ª Guerra Mundial e a sua grande amiga Rosalinda Fox, inglesa, pediu-lhe para espiar para o exército británico através do seu ateliê de costura. Sira aceita, mas para isso tem de regressar à sua terra natal.

No meio de toda esta confusão ainda há tempo para romance, mas nada de muito marcado, apenas uma coisinha querida aqui e ali.

A autora tem uma escrita bastante fluída, em que somos capazes de ler 50 páginas sem dar-mos conta. A história é bastante simples, mas não deixa de ser envolvente. O facto de uma parte dela ser passada em Lisboa, em sítios que conheço bastante bem, ajudou-me a gostar mais do livro.

Personagens: temos muitas, mas as que me marcaram mais  foram a Sira, o Marcus e a Rosalinda. Acho que, no início, a Sira não tinha vontade própria, apenas seguia outras pessoas, mas depois do desgosto que sofreu, tornousse uma mulher independente. O seu romance com o Marcus também foi bastante querido, apesar de ter sido bastante subtil.

A Rosalinda Fox é a minha personagem preferida: é uma inglesa loira com demasiada vivacidade, que fala meio espanhol, meio inglês, meio portugês e que parece conhecer toda a gente.

A única coisa que me chateou neste compo foi não ter havido um final para o Ramiro.

Resumindo: um dos melhores livros que li este ano. Apesar de ter sido obrigada a lê-lo (contrato de leitura de Português), não me custou nada. Recomendo a toda a gente que goste de ler um bom livro.

Opinião #13: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Harry Potter #3)

Sinopse

Capa: não é uma das minhas preferidas. Mostra-nos o Harry e a Hermione no Buckbeak, o que representa uma das cenas do livro. No entanto, continua a ser uma capa bastante juvenil (apesar de não podermos dizer que o livro seja adulto, mas as novas capas são bastante mais giras).

História: no terceiro livro desta maravilhosa saga, Harry é alvo da preocupação da maioria dos adultos, tudo porque Sirius Black, um dos piores feiticeiros negros apoiantes de Voldemort, escapou da prisão dos feiticeiros, Azkaban. Como ele conseguiu escapar aos terríveis Dementors, os guardas da prisão, ninguém sabe, mas o que toda a gente pensa ser verdade é que ele fugiu para acabar o trabalho do seu Senhor: matar o Harry Potter.

Este livro tem uma história bastante melhor que o anterior e é o único que não tem a presença direta do Senhor das Trevas. É-nos permitido um vislumbre do tempo em que o pai de Harry, James, frequentava Hogwarts, o que nos ajuda a perceber algumas coisas, como o ódio de Snape por Potter. Gostei bastante de como Rowling consegue virar a história quando pensamos que já sabemos tudo o que vai acontecer e acrescentando o pormenor fantástico das viagens no tempo.

Os jogos de Quidditch continuam a ser uma das minhas partes favoritas dos livros e, felizmente, neste tempos bastantes momentos destes, já que Harry recebeu como presente de Natal a melhor vassoura do mundo, o que causou a felicidade dos Gryffindor e o desespero dos Slytherin.

É um dos livros com melhor história da saga, porque temos bastantes vislumbre do passado e também deste mundo dos feiticeiros.

Personagens: o nosso trio está mais velho e cada vez mais unido. Decidi não me alongar muito sobre eles porque não tiveram grandes mundaças, mas sim falar sobre as personagens novas: Sirius, Lupin e os Dementors.

Sirius é, sem dúvida, a minha personagem preferida desta saga. Neste livro apenas o conseguimos ver como um fugitivo e como um homem obcecado com vingança, mas, mais para o final, percebemos a razão de le ser assim e acabamos por simpatizar com ele. Lupin mostra-nos o lado dos descriminados deste mundo. Ele é o novo professor de Defesa Contra a Magia Negra (um cargo que parece estar amaldiçoado), mas é também um lobisomem. Apesar de ser uma excelente pessoa, quando o seu segredo é descoberto ele acaba por ter de deixar o seu posto na escola devido à descriminação de pais alunos. É também um velho amigo de James Potter e por isso bastante protector em relação a Harry. Os Dementors são os seres mais malignos deste livro, sendo capazes de sugar a felicidade e até a alma das pessoas. A única coisa positiva no aparecimento deles é que Harry acaba por descobrir é mais forte do que aquilo que pensa.

Resumindo: Adorei e é um livro que recomendo a toda a gente (tal como a saga).

Livros da mesma autora:

Harry Potter e a Pedra Filosofal

Harry Potter e a Câmara dos Segredos

Novas aquisições #11

De Espanha nem Bom Vento nem Bom Casamento, de Virginia López

Irmãs de Sangue, de Barbara e Stephanie Keating

Crónica de Paixões e Caprichos, de Julia Quinn

Música do dia (19)

Opinião #12: Harry Potter e a Câmara dos Segredos (Harry Potter #2)

Título: Harry Potter e a Câmara dos Segredos

Autor: J. K. Rowling

Tradutor: Isabel Fraga

Género: Literatura Juvenil

Editora: Editorial Presença

Ano: 2000 (1ª edição portuguesa), 2006 (22ª edição)

Nº de páginas: 275

Língua: Português

Série: Harry Potter

Sinopse: Harry Potter está ansioso por ver terminadas as medonhas férias de Verão que está a passar com os Dursleys, os Muggles mais Muggles de todo o planeta. Mas o tempo parece ter adormecido, ou então está com muita preguiça, porque nunca mais passa. Entretanto surge uma visita inesperada - uma estranha criatura de grandes olhos verdes e enormes orelhas, o elfo Doddy, que trás um sério e terrível aviso : HARRY POTTER NÃO DEVE VOLTAR PARA HOGWARTS. 

E a verdade é que no seu segundo ano na escola de feitiçaria, Harry vê-se envolvido numa terrível espiral de perigos e desventuras. Vozes horripilantes sussuram, vindas das paredes; algo ou alguém anda a transformas os alunos em pedra; aparecem fantasmas tenebrosos e aranhas gigantes; e um dia um misterioso aviso é escrito em letras brilhantes numa parede de Hogwarts: A CÂMARA DOS SEGREDOS FOI ABERTA. INIMIGOS DO HERDEIRO, CUIDADO.
Mas o que isto significa? Harry Potter, Ron e Hermione vão fazer tudo para resolver este mistério, arriscando as suas próprias vidas.

Classificação: 3/5

Opinião: Antes de começar a escrever esta opinião tenho apenas a dizer que esta não é a primeira vez que leio este livro.

Harry Potter e a Câmara dos Segredos relata-nos as aventuras de Harry Potter no seu segundo ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. Com a ajuda dos seus melhores amigos Ron e Hermione, Harry vai tentar descobrir quem e o que é que anda a pôr em risco a sobrevivência da sua adorada escola. A pergunta é: será que ele vai conseguir?

Tal como o livro anterior, Harry está infeliz nas suas férias de Verão na casa dos Dursley, a pior espécie de Muggles (pessoas não-mágicas) que existe ao cimo da terra. E o pior de tudo é que eles não o deixam fazer os trabalhos de casa nem soltar a sua coruja, Hedwig. No entanto, Harry consegue aguentar isto, o pior é que os seus amigos ainda não lhe mandaram nenhuma carta durante todo o Verão. Isto adicionado ao facto de um elfo doméstico chamado Dobby dizer que ele não pode voltar para Hogwarts só faz com que Harry fique cada vez mais triste e zangado. Mas quando coisas estranhas começam a acontecer na escola, como gatos petrificados, é que se começa a perceber que afinal Dobby tinha razão.

Bom, antes de mais nada tenho que dizer que este é o livro que menos gosto de toda a Saga Harry Potter. A releitura foi bastante difícil para mim, mas, como me tinha proposto a fazê-la, li o livro até ao fim. A tradução não é das melhores, com algumas palavras estranhas em sítios estranhos.

Esta é uma típica história de Harry Potter, com um mistério que só os nossos três pequenos heróis é que conseguem resolver. E aí é que acho que está o problema, porque o Dumbledore deveria ser capaz de descobrir o que se passa, certo? Ele é, afinal, o melhor feiticeiro da era moderno. Outra coisa que não gostei foi a rapidez do livro. Pareceu-me tudo muito forçado e muito rápido, em que num momento estavam a pensar o que raio estava a acontecer e, no momento seguinte, já sabiam exatamente qual era o problema. No entanto, tem partes boas, como a rivalidade Malfoy/Potter (que sempre achei hilariante), o medo do Ron de aranhas e a verdadeira amizade, que está sempre presente nestes livros.

Não é um livro que eu recomendasse se não fizesse parte de uma série, mas como faz acho que é importante lê-lo para percebermos o que ainda vem aí para o trio Gryffindor.

Este livro conta para o Desafio Harry Potter 2012/2013.

Música do dia (18)

Opinião #11: Os Jogos da Fome (The Hunger Games #1)

Título: Os Jogos da Fome

Autor: Suzanne Collins

Tradutor: Jaime Araújo

Género: Aventura, Distópico, Acção, Ficção Científica, Literatura Juvenil

Editora: Editorial Presença

Ano: 2009 (1ª edição), 2012 (7ª edição)

Nº de páginas: 260

Língua: Português

Série: The Hunger Games

Sinopse: Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica.

Classificação: 5/5

Opinião: Quando começou a febre d'"Os Jogos da Fome" eu não fazia a mínima ideia do que eram, mas quando fui ler o resumo do livro não fiquei nada interessada. Ler um livro sobre adolescentes a matarem-se uns aos outros não é a minha praia. Oh, como eu não podia estar mais enganada. Mal acabei de ver o filme fiquei logo com vontade de ler o livro, e foi isso que fiz.

Esta é a história de Katniss e de como ela se voluntariou para os anuais Jogos da Fome para salvar a irmã, Prim. É aí que começa a sua viagem pelo Capitólio e pela arena dos Jogos. Não posso falar muito mais sobre a história, senão ia praticamente contá-la, mas ainda posso falar do Peeta, o rapaz do pão. Bom, este rapaz loiro é o outro tributo escolhido do Distrito 12. Ao longo da história ficamos confusos quanto à sua relação com a Katniss, porque não sabemos se é verdadeira ou se é apenas estratégia para conquistar o público (na minha opinião, é verdadeira da parte dele. Ela não está interessada em romances, quer é garantir que a família dela sobreviva). A parte dos Jogos está bem escrita e é emocionante, com momentos tristes e momentos que até nos fazem ficar com um sorrisinho nos lábios. 

Eu devorei este livro, li-o como se não ouvesse amanhã. Sim, é assim tão bom. Não é uma obra literária, mas entretem e está bem escrito. Estou cheia de vontade de ler os próximos e ver o que acontece à Katniss e ao Peeta. Ah, e sou Team Peeta, não sou Team Gale.

Novas Aquisições #10

O Tempo Entre Costuras, de María Dueñas

Jardim de Alfazema, de Jude Deveraux
(emprestado)

Música do dia (17)

Novas Aquisições #9

O Caderno de Maya, de Isabel Allende

Pássaros Feridos, de Colleen McCullough

Desejos do Coração, de Jude Devereaux
(emprestado)

Alguém para Amar, de Jude Devereaux
(emprestado)

Música do dia (16)

Porque preciso de alguma animação...

Música do dia (15)

Opinião #10: De Malibu, Com Amor (Mac Reilly #1)

Título: De Malibu, Com Amor

Autor: Elizabeth Adler

Tradutor: Inês Castro

Género: Romance

Editora: Quinta Essência

Ano: 2012 (1ª edição portuguesa)

Nº de páginas: 342

Língua: Português

Série: Mac Reilly

Sinopse: Uma história de mistério, romance e glamour…
Quando o detective privado das estrelas de cinema, Mac Reilly, ouve o grito de uma mulher a sobrepor-se ao ruído das ondas a rebentar, a sua vida altera-se para sempre. Uma bela mulher perturbada envergando apenas um negligée preto de renda à porta de uma fabulosa casa de praia aponta-lhe uma arma.
Mac escapa à bala, mas por pouco. Quem é aquela mulher? Dias depois já desapareceu e a Smith & Wesson com que quase o matou aparece no carro dele.
Praticamente ao mesmo tempo, Allie Ray, estrela do grande ecrã e namoradinha da América, desaparece também. As duas mulheres estão relacionadas e Mac vê-se de repente envolvido numa teia de enganos. Vai precisar de ajuda para conseguir apurar toda a verdade.
É aqui que entra em cena Sunny Alvarez. Sunny e Mac têm uma relação marcada por alguns arrufos. Ultimamente, muitos arrufos. Mas agora ele precisa dela mais do que nunca.
Juntos iniciam uma perseguição que os levará da Califórnia do Sul até às praias do México, das ruas de Roma até às zonas rurais de França. Mantêm-se um passo atrás de um assassino esquivo e um passo à frente de uma actriz que só quer desaparecer...
Com as descrições, reviravoltas no enredo e personagens irresistíveis que são a imagem de marca de Elizabeth Adler, De Malibu, com Amor é suspense no seu melhor.

Classificação: 2,5/5

Opinião: Este foi o primeiro livro que li desta autora, apesar de conhecer outros dela por os ter visto tantas vezes nas livrarias, e só posso dizer que não foi um bom começo. Eu não detestei o livro, mas cheguei a um ponto em que estava cansada de o ler. O Mac e a Sunny eram completamente irritantes, juntos e separados.  A única pessoa que realmente gostei no livro foi Ally e apetecia-me ler mais dela e da sua viagem de redescoberta no pequeno restaurante no sul de França. Agora que penso nisso, não tenho assim muito mais para dizer do livro. As personagens principais foram irritantes de ler, principalmente por serem perfeitas, perfeitas e não terem nem uma imperfeição, tanto física como mental. A melhor parte do livro foi, sem dúvida, o mistério, que ficou por resolver na minha cabeça até ao fim. Eu também não leio muitos políciais, o que faz com que não seja muito intuitiva neste tipo de leituras. Acho que vou tentar dar mais uma oportunidade a esta autora, porque, apesar de não gostar de alguns personagens deste livro, Elizabeth Adler sabe criar cenários fantásticos e um história que até nos apetece seguir até ao fim.

Música do dia (14)

Opinião #9: A Maldição do Tigre (The Tiger Saga #1)

Título: A Maldição do Tigre

Autor: Colleen Houck

Tradutor: Maria de Almeida

Género: Romance

Editora: Porto Editora

Ano: 2012 (edição portuguesa)

Nº de páginas: 352

Língua: Português

Série: The Tiger Saga

Sinopse: Quando Kelsey Hayes se candidata a um trabalho no circo para ocupar as férias de verão até ao início das aulas na faculdade, está longe de imaginar a aventura em que se verá envolvida. Encarregada de cuidar de Ren, um majestoso tigre branco, sente-se de imediato fascinada pelo animal e não hesita em aceitar o convite para o acompanhar numa viagem até à Índia, rumo à reserva natural a que pertence.

O que Kelsey ainda não sabe é que o tigre a que tanto se afeiçoou é na verdade Alagan Dhiren Rajaram - um príncipe indiano vítima de uma maldição secular - e que ela poderá ser a única pessoa capaz de o ajudar a quebrar o feitiço.
Determinada a devolver a Ren a sua humanidade, Kelsey embarcará numa perigosa aventura por lugares repletos de magia e misticismo. No entanto, as forças do Mal não parecem dispostas a dar-lhes tréguas e os perigos espreitam a cada esquina. Será que a paixão que vai crescendo entre os dois resistirá a todos os obstáculos que lhes vão sendo colocados no caminho?

A Maldição do Tigre é o primeiro volume de uma extraordinária saga que promete apaixonar os fãs de literatura fantástica.

Classificação: 3,5/5

Opinião: Este foi daqueles livros que olhei para a capa e fiquei logo com vontade de o ler (eu sei, tenho que deixar de fazer isto). A história de um homem amaldiçoado e da única rapariga que pode quebrar a maldição é até um bocadinho cliché, mas resulta... até certo ponto. Por exemplo, a beleza exótica e fantástica de Ren é completamente esperada e as inseguranças da Kelsey até me dão vontade de revirar os olhos, mas depois a história é interessante. Acho que Colleen Houck conseguiu escrever um livro fantástico, com momentos de magia, de romance e de perigo. Outro ponto positivo do livro é a mitologia indiana. Não sei se a que podemos ver no livro é verdadeira ou inventada, já que ainda não fui investigar, mas a mim parece-me de acordo com o pouco que conheço da religião hindu. O ódio entre irmãos também lá está e o facto de o Ren ser o tigre branco e Kishan ser o tigre preto é outra situação de fazer revirar os olhos. A minha personagem preferida foi sem dúvida o Mr. Kadam, uma espécie de mordomo/segurança/tutor de Ren, que, tal como ele, está vivo há centenas de anos. No fim, a Kelsey estava a ser tão parva, mas tão parva que tudo o que tinha gostado no livro se evaporou e eu estava quase a desistir dele, mas depois parece que ganhou um pouquinho (quase nada) de juízo de decidi que o livro merecia mais, pelas partes de ação e pelo Mr. Kadam. Vou ler o resto da série quando chegar a terras lusas e recomendo a quem goste de livro de fantasia com alguma ação ao estilo Indiana Jones.

P.S.: Isto pareceu-me muito estranho enquanto escrevia, como se estivesse a misturar tudo. Se estiver assim, por favor digam (mas de uma forma simpática).

Música do dia (13)

Férias!

Até 

Setembro

 :)

Novas Aquisições #9

As Cinquenta Sombras de Grey, de E. L. James

Os Jogos da Fome, de Suzanne Collins

Música do dia (12)

Peço imensa desculpa pela minha ausência...

...mas tenho andado a ler fanfictions em vez de livros. Até comecei a pensar em fazer uma rubrica aqui no blog sobre isso. O que acham? E já agoram, também gostam de fanfics?

Música do dia (11)

A introdução do álbum Goodbye Lullaby da Avril Lavigne. É pequenina, mas é fofinha :)

Opinião #8: Harry Potter e a Pedra Filosofal (Harry Potter #1)

Título: Harry Potter e a Pedra Filosofal

Autor: J. K. Rowling

Tradutor: Isabel Fraga

Género: Literatura Juvenil

Editora: Editorial Presença

Ano: 1999 (1ª edição portuguesa), 2000 (7ª edição)

Nº de páginas: 255

Língua: Português

Série: Harry Potter

Sinopse: Quando naquela cinzenta manhã de terça-feira o senhor Dursley deparou, ao sair de casa, com uma gata malhada que estudava atentamente um mapa, mal poderia imaginar todos os acontecimentos estranhos e misteriosos que se estavam a preparar. Mas, quando dez anos mais tarde, enigmáticas cartas endereçadas a Harry Potter, o sobrinho desprezado pelos Dursleys, começam a chegar em catadupa lá a casa, é como se um raio atravesasse as suas mentes - o segredo que tão bem tinham guardado durante tanto tempo está prestes a ser revelado. O que poderá acontecer se Harry Potter descobrir que é um feiticeiro?

Classificação: 5/5

Opinião: A primeira vez que li este livro foi em 2005, emprestado por uma prima. Depois de o ler decidi que tinha de comprar a série toda, mas, não sei o que aconteceu, perdi o livro. Ainda o tentei comprar de novo, mas as capas agora são novas (e mais giras, na minha opinião) e diferentes das minhas decidi esperar até encontrar um com uma capa como a da imagem acima. Isso aconteceu no Domingo, numa banca de livros em segunda mão, e quando o vi agarrei-me logo a ele. Foi só chegar a casa para o começar a ler e pensar numa releitura de toda a saga Harry Potter, e assim nasceu o Desafio Harry Potter 2012/2013. Agora, vamos ver o que me pareceu esta nova leitura, com novos olhos:

Como é do conhecimento geral (ou quase), neste primeiro livro Harry Potter, um rapaz de 11 anos com uma cicatriz em forma de raio na testa, descobre que é feiticeiro e que está inscrito para começar o ano lectivo na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. É simplesmente perfeito, já que ele detesta os tios e o seu primo, os Dursley, que lhe fazem a vida num inferno. Neste livro, Harry conhece Ron e Hermione, que se irão tornar nos eus melhores amigos durante esta saga. Achei tão giro vê-los a conhecerem-se pela primeira vez, ao ver a forma como Ron e Harry não gostavam muito de Hermione, a sabichona, que se tornou amiga deles depois de um encontro com um troll (ou um gigante?). Ao escrever esta minha dúvida, lembrei-me que a tradução não é das melhores, desde frases sem muito nexo até trocarem o feminino com o masculino. No entanto, a forma fantástica como Rowling nos conta a história faz-nos ultrapassar esses problemas todas e dei por mim a sorrir enquanto lia o livro e a ficar surpreendida com algumas partes que já não me lembrava e que estão diferentes no filme.

A única diferença que notei nesta leitura e na minha primeira é que os livros foram crescendo com os seus leitores. Enquanto este foi escrito para um público mais infantil, o último já é destinado aos jovens adultos, que cresceram com esta saga.

Resumindo: uma saga que todos devíamos ler (ou reler), independentemente da nossa idade :)

Este livro conta para o Desafio Harry Potter 2012/2013.

Opinião #7: Anjos e Demónios (Robert Langdon #1)

Título: Anjos e Demónios

Autor: Dan Brown

Tradutor: Mário Dias Correia

Género: Ficção

Editora: Bertrand

Ano: 2005 (edição portuguesa)

Nº de páginas: 586

Língua: Português

Série: Robert Langdon

Sinopse: Quando um famoso cientista do CERN é encontrado brutalmente assassinado, o professor de simbologia Robert Langdon é chamado para identificar o estranho símbolo gravado no peito do cientista. A sua conclusão é avassaladora: a marca é de uma antiga Irmandade chamada Iluminatti, supostamente extinta há séculos e inimiga da Igreja Católica. 

Em Roma, o Colégio dos Cardeais está reunido para eleger um novo Papa quando se apercebe do rapto de quatro cardeais, ao mesmo tempo que a Guarda Suíça é informada de que uma perigosa arma está na Cidade do Vaticano com o propósito de a destruir. Robert Langdon – quem não o conhece? – ajudado desta vez por Victoria Vetra, cientista do CERN, procura desesperadamente a antimatéria no meio das intricadas pistas deixadas pelos Iluminati, lutando contra o tempo para salvar o Vaticano.

Classificação: 5/5

Opinião: Este foi o terceiro livro deste autor que li. Estreei-me com Dan Brown ao ler O Código da Vinci, o livro de que toda a gente estava a falar e que, segundo me disseram, mandava a Igreja Católica "à merda" (desculpem-me a expressão, mas foi assim que me descreveram o livro). Quando o acabei de ler fiquei fascinada. O livro era fantástico! Pareceu-me o livro perfeito até ter lido Anjos e Demónios. Demorei algum tempo a decidir o que escrever sobre este livro, mas parece-me que já tenho as minhas ideias organizadas, por isso vamos lá começar:

Anjos e Demónios é um livro que relata 24 horas, mais ou menos, da vida de Robert Langdon, um professor de Harvard, especializado em simbologia da Igreja. Eu decidi não contar nada sobre o enredo do livro, porque iria estragar a leitura a futuros leitores, mas posso dizer que quero venha a existir um jato que consiga fazer com que as pessoas voem dos Estados Unidos para a Suíça numa hora.

Durante a leitura do livro vemos que o autor fez uma grande pesquisa sobre simbologia e sobre os Iluminatti, além de parecer conhecer bem a Cidade do Vaticano e Roma (não posso confirmar porque não conheço profundamente nenhum destes sítios). Este livro, além de nos proporcionar bastante entretenimento também é bastante educativo, já que ficamos a conhecer um pouco da história da Igreja e também de artistas renascentistas, como Rafael e Bernini.

Apesar de ter bastante ficção, como o uso da antimatéria como arma ou a existência de um esconderijo secreto dos Iluminatti em Roma, este é um livro fantástico, em que começamos a envolver-nos na história a ponto de pensarmos que tudo aquilo que está  acontecer é/foi verdade.

Tem cenas de acção de cortar a respiração, mas é um livro muito "escuro". O único exemplo que posso dar para exemplificar isto é o facto de pensar que a acção acontecia toda à noite, apesar de haver bastantes passagens que referiam a luz do Sol ou as horas.

Não consigo encontrar um defeito ao livro, mas quem quiser apontar algum que tenha percebido está à vontade para o fazer mais abaixo (sem ser ofensivo). Por isso, recomendo-o a toda a gente. Ah, e já agora, porque é que este não é tão conhecido como O Código daVinci? Na minha opinião, este ataca muito mais a Igreja!

P.S: Talvez faça um texto para a rubrica Livros vs. Filmes, quando conseguir arranjar o filme :)