terça-feira, 20 de agosto de 2013

Opinião #25: A Kiss at Midnight (Fairy Tales #1), de Eloisa James

GoodReads

Miss Kate Daltry doesn't believe in fairy tales . . . or happily ever after.

Forced by her stepmother to attend a ball, Kate meets a prince . . . and decides he's anything but charming. A clash of wits and wills ensues, but they both know their irresistible attraction will lead nowhere. For Gabriel is promised to another woman—a princess whose hand in marriage will fulfill his ruthless ambitions.

Gabriel likes his fiancée, which is a welcome turn of events, but he doesn'tTlove her. Obviously, he should be wooing his bride-to-be, not the witty, impoverished beauty who refuses to fawn over him. 
Godmothers and glass slippers notwithstanding, this is one fairy tale in which destiny conspires to destroy any chance that Kate and Gabriel might have a happily ever after.

Unless a prince throws away everything that makes him noble . . . 

Unless a dowry of an unruly heart trumps a fortune . . . 

Unless one kiss at the stroke of midnight changes everything.

Opinião

Este é o primeiro livro da série Fairy Tales de Eloisa James. É também o primeiro livro que eu leio desta autora.

Este livro, tal como conseguimos perceber pelo resumo, é o conto da Gata Borralheira (ou Cinderela) recontado. Eu gosto muito deste tipo de livros, mas muitas vezes começo a lê-los com algum receio, já que não é toda a gente que consegue fazer esta fórmula resultar. Mas, felizmente, Eloisa James consegue.

Aqui ainda temos a madrasta má, Mariana, e a rapariga orfã, Katherine, que é obrigada a se tornar uma empregada na sua prória casa. Mas, em vez de duas horríveis irmãs, temos uma irmã muito querida, Victoria, apesar de bastante tonta, que precisa da ajuda de Kate: precisa que ela assuma a sua identidade no baile de noivado do príncipe Gabriel. E é assim que começa a nossa história.

Não se pode dizer que este seja um livro profundo, porque não é. É um livro que nos proporciona umas boas horas de entretenimento e romance (e até um lado um bocadinho erótico). As personagens são simples. Por um lado, temos Kate, uma rapariga que nasceu numa casa rica, mas com uma mãe constantemente doente e um pai que não era bem o que ela pensava. Quando ele morre, ela tem de aturar a madrasta e a sua filha a gastarem-lhe todo o seu dinheiro. Por outro lado, temos Gabriel, um princípe/arqueólogo de um país exótico que, por fanatismo religioso do seu irmão, teve de comprar um castelo em Inglaterra e mudar para lá mais de metade da sua corte e da sua família. Mas um castelo precisa de dinheiro para ser governado, por isso ele tem casar com Tatiana. E até conhecer Kate, não havia problema nenhum com isso.

As personagens principais são fáceis de gostar, já que são teimosos e são capazes de dizer o que pensam, mesmo que isso não esteja correto nos padrões da sociedade. Um com o outro... bom, até nós sentimos o calor. E estamos só a ler. O final deles é muito previsível (inclui sapatos de cristal e fugas à meia-noite), mas com um momento muito querido à mistura. Quanto às personagens secundárias, nenhuma se destaca muito, só Henry, a madrinha de Kate, que é aquele tipo de mulheres com quem queremos ser amigas e que queremos que nos protejam e dêem conselhos.

É claro que o livro tem algumas falhas, como a falta de explicação para alguns acontecimentos e acontecimentos mais parvos, que faz parecer com que as pessoas sejam todas um bocado estúpidas. Mas, mesmo assim, foi uma leitura agradável e, de certeza, que vou continuar a ler esta série.    

Mais uma vez, deixo aqui a capa da versão portuguesa, que é linda:


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