Anthony Bridgerton needs a wife. Having spent his twenties in a rakish pursuit of pleasure (whilst taking care to ensure the financial security of his mother and seven younger siblings and mother) he knows it's high time he settled down and ensured the continuation of the Bridgerton line.
Edwina Sheffield is considered the most beautiful debutante of the current season. She is also sweet, innocent and eminently biddable - Anthony is sure she'll make a perfectly acceptable wife and vows to make her his. The only obstacle in his way is Edwina's older sister, Kate. Kate is determined to do all she can to allow her sister the chance to marry for love rather than convenience. And the roguish viscount is beginning to think he may have met his match in Kate's keen wit and sharp tongue. Until, that is, he makes the mistake of kissing her...
Opinião
The Viscount Who Loved Me é o segundo livro da série Bridgertons de Julia Quinn e conta-nos a história do primogénito da família, Anthony.
Ao ficar órfão de pai quando tinha 18 anos, Anthony, estando numa idade em que precisa de conselhos e ajuda para se tornar um homem adulto, viu o seu mundo ruir. Perder o seu melhor amigo foi um duro golpe, principalmente com irmãos mais novos, um ainda por nascer, e uma casa para gerir. Assim, tornou-se o homem da casa bastante cedo e tomou uma decisão: nunca se iria apaixonar. É claro que, como todos os homens desta época, queria um herdeiro, logo teria de se casar, mas decidiu que não iria apaixonar-se pela sua mulher, já que tinha a certeza que ia morrer novo como o seu pai. Só não contou com Kate Sheffield.
Kate é uma jovem que, para os padrões da sociedade, é já considerada uma spinster. Então, em vez de se concentrar em arranjar um marido para si própria, decide ajudar a sua meia-irmã, Edwina, a consegui-lo. O que ela precisa de fazer, já que os Sheffield estão a ficar sem dinheiro. Mas nunca vai entregar a sua irmã a um homem mulherengo como Anthony Bridgerton. A única solução: fazer de tudo para o repelir. Mas o destino à vezes reserva-nos supresas, algumas delas bastante irónicas.
Depois de ter lido (e adorado) o primeiro livro desta coleção (Crónicas de Paixões e Caprichos) não podia deixar de ficar curiosa quanto ao desenrolar das histórias dos restantes irmãos.
A história de Anthony e Kate não me tocou tanto como a de Daphne e Simon (que fazem uns cameos engraçados durante o livro), mas fez-me soltar bastante mais gargalhadas, o que compensou. Kate consegue fazer com que as atenções se virem para ela, pelas piores razões. São desastres atrás de desastres, principalmente quando o mais velho dos irmãos Bridgerton está por perto. Eles são quem protragonizam as cenas mais divertidas (o jogo de pall mall é simplesmente fantástico).
Mas o livro não é só arco-íris e unicórnios. Existem grandes problemas psicológicos, principalmente em Anthony, que fazem com que tudo se torne mais complicado para os nossos protagonistas, que vão ter de aprender a confiar um no outro para os ultrapassarem, o que é difícil quando têm de concentrar todas as suas forças em não se entrangularem ou beijarem um ao outro.
Como personagem secundárias, acho que toda a família Bridgerton é fantástica, principalmente o Colin. Mal posso esperar para ler o livro dele, Romancing Mister Bridgerton. A irmã de Kate, Edwina, também é uma das personagens que mais gostei. No início pensei que ela fosse bastante superficial, por ser considerada uma das mulheres mais bonitas da temporada, mas como me enganei! Lady Danbury, como não podia deixar de ser, continua com a sua língua afiada, pronta a fazer-nos soltar uma gargalhada quando "entra em cena".
Uma das coisas que mais gosto nestes livros são os comentários de Lady Whistledown antes de cada capítulo. Mas quem será ela? Vou ter de continuar a ler a saga para descobrir, e é isso mesmo que pretendo fazer!
Deixo aqui a capa do livro na edição portuguesa, só porque é mais bonita que a da versão inglesa:
Outras opiniões da mesma autora/coleção:
Crónicas de Paixões e Caprichos (Bridgertons #1)
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