sábado, 24 de agosto de 2013

A to Z Survey



Vi este questionário no Papéis e Letras, mas a sua origem está no blog The Perpetual Page-Turner. Mantive as perguntas em inglês porque só assim é que mantém a ordem alfabética.

Author you’ve read the most books from:
A J.K. Rowling, com 8 livros lidos (a saga do Harry Potter e Uma Morte Súbita).

Best Sequel Ever:
Brisingr, de Christopher Paolini. Acho que nunca fiquei tão ansiosa que um livro fosse publicado como aquele. Andava a contar os dias e tudo!

Currently Reading:
The Dig, de Audrey Hart (em ebook) e Herança de Fogo, de Nora Roberts.

Drink of Choice While Reading:
Não costumo comer nem beber nada enquanto leio, mas quando o faço costuma ser um sumo no Verão e chá no Inverno.

E-reader or Physical Book?:
Recentemente adquiri um Kindle e não me importo nada de ler nele (principalmente porque ando a ler mais livros em inglês e é mais fácil comprar o ebook do que mandar vir em papel), mas continuo a preferir um livro livro. Gosto de sentir aquele cheiro a livro.

Fictional Character You Probably Would Have Actually Dated In High School:
Esta é uma pergunta difícil, principalmente porque eu saí agora do secundário, mas talvez o Draco Malfoy, do Harry Potter. Eu sei que ele é "mau", mas o que é que se há-de fazer. Até agora, infelizmente, os meus namorados foram mais ou menos assim.

Glad You Gave This Book A Chance:
Memorial do Convento, de José Saramago. Como qualquer pessoa no 12º ano, fui obrigada a lê-lo. Mas, em vez de fazer aquilo que a amioria dos meus colegas fez, eu li o livro e adorei. Nunca pensei que fosse gostar tanto.

Hidden Gem Book:
O Tempo Entre Costuras, de Mariá Dueñas. Não há muita gente que conheça o livro, mas foi um dos que eu mais gostei e ler ultimamente.

Important Moment in your Reading Life:
Ler a Matilde, de Rohald Dahl. Foi aqui que a minha paixão pela leitura começou. Obrigada Tia, por mo teres oferecido.

Just Finished:
A Marca das Runas, de Johanne Harris.

Kinds of Books You Won’t Read:
Eu gosto de pensar que sou capaz de ler tudo, ou pelo menos experimentar, mas acho que não consigo ler livros de auto-ajuda. Peço imensa desculpa a quem os lê e acha úteis, mas parecem-me completamente inúteis.

Longest Book You’ve Read:
A Queda dos Gigantes, de Ken Follet (930 páginas).

Major book hangover because of:
Brisingr, de Christopher Paolini. Li o livro em um dia e pouco (tem 813 páginas) e não consegui ler nada durante uma semana.

Number of Bookcases You Own: 
Três: duas na garagem e uma no quarto.

One Book You Have Read Multiple Times:
Como eu adoro reler livros tenho vários, mas acho que os que li mais foram o Harry Potter e os Talismãs da Morte e o Eragon.

Preferred Place To Read:
No jardim, durante todo o ano, e na piscina, no Verão.

Quote that inspires you/gives you all the feels from a book you’ve read:
"E o vento uivava na noite transportando um odor que mudaria o mundo", Eragon

Reading Regret:
As Cinquenta Sombras de Grey, de E.L. James. Nem o acabei de ler, mas fiquei imensamente arrependida pelo dinheiro que gastei nele.

Series You Started And Need To Finish (all books are out in series)
Percy Jackson and the Olympians. Comecei a lê-la quando saiu o primeiro filme e nunca mais continuei, apesar da minha vontade.

Three of your All-Time Favorite Books: 
Eragon, de Christopher Paolini; O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien; Louca por Compras, de Sophia Kinsella.

Unapologetic Fangirl For: 
O Senhor dos Anéis, Harry Potter e o Ciclo Herança. Tenho de tentar saber TUDO o que há para saber sobre estas sagas.

Very Excited For This Release More Than All The Others: 
Infelizmente, não estou ansiosa pela publicação de nenhum livro. Ando numa de comprar o que me apetece quando vou à livraria.

Worst Bookish Habit
Não só pessoa de dobrar as folhas dos livros nem estragar as capas, mas sou capaz de escrever em certas partes e pôr copos e canecas em cima (o que acaba por deixar marcas horríveis).

X Marks The Spot: Start at the top left of your shelf and pick the 27th book: 
Steve Jobs, de Walter Isaacson. Ainda não li, mas tenho mesmo que o fazer, porque é um livro emprestado!

Your latest book purchase: 
Herança de Fogo, de Nora Roberts.

ZZZ-snatcher book (last book that kept you up WAY late):
Brisingr, de Christopher Paolini.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Opinião #26: To Tame A Highland Warrior (Highlander #2), de Karen Marie Moning

GoodReads


A Woman's Tender Touch

He was born to a clan of warriors of supernatural strength, but Gavrael McIllioch abandoned his name and his Highland castle, determined to escape the dark fate of his ancestors. Hiding his identity from the relentless rival clan that hunted him, he called himself Grimm to protect the people he cared for, vowing never to acknowledge his love for ravishing Jillian St. Clair. Yet even from afar he watched over her, and when her father sent an urgent summons, "Come for Jillian," he raced to her side—into a competition to win her hand in marriage.

A Warrior's Steely Heart

Why had he run from her so many years before? And why return now to see her offered as a prize in her father's manipulative game? Furious, Jillian vowed never to wed. But Grimm was the man she loved, the one who urged her to marry another. He tried to pretend indifference as she tempted him, but he could not deny the fierce desires that compelled him to abduct her from the altar. She was the only woman who could tame the beast that raged within him—even as deadly enemies plotted to destroy them both....



Opinião

To Tame a Highland Warrior é o segundo livro da série Highlander de Karen Marie Moning e o terceiro livro que leio da autora.

Neste livro, seguimos a história de Grimm, o braço direito de Hawk que conhecemos no primeiro livro, Beyond the Highland Mist. Apesar de não haver viagens no tempo, este livro não deixa de ter uma parte mágica, com os Berserker (não posso falar mais sem estragar o livro, mas já tinha lido sobre estes guerreiros no livro Warrior Rising, de P.C. Cast).

O casal principal é constituído por Grimm e Jillian. Desde pequenos que se conhecem, mas, quando Grimm, aos 16 anos, fugiu do castelo da família de Jillian, esta, que o amava profundamente apesar da sua tenra idade, tentou esquecê-lo. Não o conseguindo fazer, jurou que não se iria casar. Mas o seu pai queria que a sua filha casasse. Para isso enviou três convites a três dos melhores guerreiros escoceses para virem "lutar" pela mão da sua filha. O de Grimm dizia apenas "Come for Jillian" e, apesar de todos os anos que tinham passado, ele teve de obedecer.

Gostei muito do livro, mais do que do primeiro, mas, no início, a Jillian punha-me os nervos em franja. Eu até percebo o porquê das suas atitudes. Grimm é perfeito. A sério, acho que é uma dos heróis que mais gostei nos últimos tempos. Apesar de tentar afastar as pessoas que mais gostam dele, é tudo por medo, medo de os vir a magoar. Adorei-o! Também foi bom rever a Adrienne e o Hawk e ver como está tudo a correr. Bem, pelos vistos.

Quanto à história, não é nada inesperado. No início andam sempre às turras, mas já sabemos onde é que isso vai dar. As cenas mais eróticas também são boas (a cena da mesa de jantar, meus deuses!) e não em demasia, como acontece nalguns livros. O "vilão" é tão, mas tão previsível que quando foi revelado até me apetecia virar os olhos.

Um bom livro para ler numa tarde, sem grandes stresses. Quero mesmo acabar de ler esta série.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Opinião #25: A Kiss at Midnight (Fairy Tales #1), de Eloisa James

GoodReads

Miss Kate Daltry doesn't believe in fairy tales . . . or happily ever after.

Forced by her stepmother to attend a ball, Kate meets a prince . . . and decides he's anything but charming. A clash of wits and wills ensues, but they both know their irresistible attraction will lead nowhere. For Gabriel is promised to another woman—a princess whose hand in marriage will fulfill his ruthless ambitions.

Gabriel likes his fiancée, which is a welcome turn of events, but he doesn'tTlove her. Obviously, he should be wooing his bride-to-be, not the witty, impoverished beauty who refuses to fawn over him. 
Godmothers and glass slippers notwithstanding, this is one fairy tale in which destiny conspires to destroy any chance that Kate and Gabriel might have a happily ever after.

Unless a prince throws away everything that makes him noble . . . 

Unless a dowry of an unruly heart trumps a fortune . . . 

Unless one kiss at the stroke of midnight changes everything.

Opinião

Este é o primeiro livro da série Fairy Tales de Eloisa James. É também o primeiro livro que eu leio desta autora.

Este livro, tal como conseguimos perceber pelo resumo, é o conto da Gata Borralheira (ou Cinderela) recontado. Eu gosto muito deste tipo de livros, mas muitas vezes começo a lê-los com algum receio, já que não é toda a gente que consegue fazer esta fórmula resultar. Mas, felizmente, Eloisa James consegue.

Aqui ainda temos a madrasta má, Mariana, e a rapariga orfã, Katherine, que é obrigada a se tornar uma empregada na sua prória casa. Mas, em vez de duas horríveis irmãs, temos uma irmã muito querida, Victoria, apesar de bastante tonta, que precisa da ajuda de Kate: precisa que ela assuma a sua identidade no baile de noivado do príncipe Gabriel. E é assim que começa a nossa história.

Não se pode dizer que este seja um livro profundo, porque não é. É um livro que nos proporciona umas boas horas de entretenimento e romance (e até um lado um bocadinho erótico). As personagens são simples. Por um lado, temos Kate, uma rapariga que nasceu numa casa rica, mas com uma mãe constantemente doente e um pai que não era bem o que ela pensava. Quando ele morre, ela tem de aturar a madrasta e a sua filha a gastarem-lhe todo o seu dinheiro. Por outro lado, temos Gabriel, um princípe/arqueólogo de um país exótico que, por fanatismo religioso do seu irmão, teve de comprar um castelo em Inglaterra e mudar para lá mais de metade da sua corte e da sua família. Mas um castelo precisa de dinheiro para ser governado, por isso ele tem casar com Tatiana. E até conhecer Kate, não havia problema nenhum com isso.

As personagens principais são fáceis de gostar, já que são teimosos e são capazes de dizer o que pensam, mesmo que isso não esteja correto nos padrões da sociedade. Um com o outro... bom, até nós sentimos o calor. E estamos só a ler. O final deles é muito previsível (inclui sapatos de cristal e fugas à meia-noite), mas com um momento muito querido à mistura. Quanto às personagens secundárias, nenhuma se destaca muito, só Henry, a madrinha de Kate, que é aquele tipo de mulheres com quem queremos ser amigas e que queremos que nos protejam e dêem conselhos.

É claro que o livro tem algumas falhas, como a falta de explicação para alguns acontecimentos e acontecimentos mais parvos, que faz parecer com que as pessoas sejam todas um bocado estúpidas. Mas, mesmo assim, foi uma leitura agradável e, de certeza, que vou continuar a ler esta série.    

Mais uma vez, deixo aqui a capa da versão portuguesa, que é linda:


Opinião #24: The Viscount Who Loved Me (Bridgertons #2), de Julia Quinn


GoodReads

Anthony Bridgerton needs a wife. Having spent his twenties in a rakish pursuit of pleasure (whilst taking care to ensure the financial security of his mother and seven younger siblings and mother) he knows it's high time he settled down and ensured the continuation of the Bridgerton line.

Edwina Sheffield is considered the most beautiful debutante of the current season. She is also sweet, innocent and eminently biddable - Anthony is sure she'll make a perfectly acceptable wife and vows to make her his. The only obstacle in his way is Edwina's older sister, Kate. Kate is determined to do all she can to allow her sister the chance to marry for love rather than convenience. And the roguish viscount is beginning to think he may have met his match in Kate's keen wit and sharp tongue. Until, that is, he makes the mistake of kissing her...



Opinião

The Viscount Who Loved Me é o segundo livro da série Bridgertons de Julia Quinn e conta-nos a história do primogénito da família, Anthony.

Ao ficar órfão de pai quando tinha 18 anos, Anthony, estando numa idade em que precisa de conselhos e ajuda para se tornar um homem adulto, viu o seu mundo ruir. Perder o seu melhor amigo foi um duro golpe, principalmente com irmãos mais novos, um ainda por nascer, e uma casa para gerir. Assim, tornou-se o homem da casa bastante cedo e tomou uma decisão: nunca se iria apaixonar. É claro que, como todos os homens desta época, queria um herdeiro, logo teria de se casar, mas decidiu que não iria apaixonar-se pela sua mulher, já que tinha a certeza que ia morrer novo como o seu pai. Só não contou com Kate Sheffield.

Kate é uma jovem que, para os padrões da sociedade, é já considerada uma spinster. Então, em vez de se concentrar em arranjar um marido para si própria, decide ajudar a sua meia-irmã, Edwina, a consegui-lo. O que ela precisa de fazer, já que os Sheffield estão a ficar sem dinheiro. Mas nunca vai entregar a sua irmã a um homem mulherengo como Anthony Bridgerton. A única solução: fazer de tudo para o repelir. Mas o destino à vezes reserva-nos supresas, algumas delas bastante irónicas.

Depois de ter lido (e adorado) o primeiro livro desta coleção (Crónicas de Paixões e Caprichos) não podia deixar de ficar curiosa quanto ao desenrolar das histórias dos restantes irmãos.

A história de Anthony e Kate não me tocou tanto como a de Daphne e Simon (que fazem uns cameos engraçados durante o livro), mas fez-me soltar bastante mais gargalhadas, o que compensou. Kate consegue fazer com que as atenções se virem para ela, pelas piores razões. São desastres atrás de desastres, principalmente quando o mais velho dos irmãos Bridgerton está por perto. Eles são quem protragonizam as cenas mais divertidas (o jogo de pall mall é simplesmente fantástico).

Mas o livro não é só arco-íris e unicórnios. Existem grandes problemas psicológicos, principalmente em Anthony, que fazem com que tudo se torne mais complicado para os nossos protagonistas, que vão ter de aprender a confiar um no outro para os ultrapassarem, o que é difícil quando têm de concentrar todas as suas forças em não se entrangularem ou beijarem um ao outro.

Como personagem secundárias, acho que toda a família Bridgerton é fantástica, principalmente o Colin. Mal posso esperar para ler o livro dele, Romancing Mister Bridgerton. A irmã de Kate, Edwina, também é uma das personagens que mais gostei. No início pensei que ela fosse bastante superficial, por ser considerada uma das mulheres mais bonitas da temporada, mas como me enganei! Lady Danbury, como não podia deixar de ser, continua com a sua língua afiada, pronta a fazer-nos soltar uma gargalhada quando "entra em cena".

Uma das coisas que mais gosto nestes livros são os comentários de Lady Whistledown antes de cada capítulo. Mas quem será ela? Vou ter de continuar a ler a saga para descobrir, e é isso mesmo que pretendo fazer!

Deixo aqui a capa do livro na edição portuguesa, só porque é mais bonita que a da versão inglesa:



Outras opiniões da mesma autora/coleção:
Crónicas de Paixões e Caprichos (Bridgertons #1)
Just Like Heaven (Smythe-Smith Quartet #1)

domingo, 18 de agosto de 2013

Filme #2: The Heat

IMDb

Tenho que admitir que este filme não estava na minha lista de prioridades de filmes para ver, mas aconteceu vê-lo e não me arrependo nada!

A história é simples: uma agente do FBI, Ashburn, (Sandra Bullock), que faz tudo pelas regras, tem que fazer uma parceria com uma agente da polícia de Boston, Mullins, (Melissa McCarthy), que faz tudo contra as regras, para conseguirem acabar com uma rede de drogas. Parece o filme do costume, mas está tão bem feito que nos esquecemos disso!

As piadas são boas. É claro que a inaptidão de Ashburn de se relacionar com as pessoas é utilizada em momentos cómicos e a forma como Mullins faz o seu trabalho é uma das coisas mais engraçadas! Tem sangue (a parte dos dedos na gargante é genial!), mas não é nojento (na verdade, não sou boa pessoa para julgar isto, já que estava a ver o Spartacus na televisão com um míudo de 5 anos ao meu lado e esqueci-me completamente que aquilo é só sangue, entranhas e sexo) e a relação familiar dos Mullins é de rebolar no chão de tanto rir. Também a parte da relação Albino/Mullins é do melhor. A única coisa que achei que estava a mais era utilização excessiva da palavra fuck e a relação amorosa de Ashburn deixada em aberto. Eu sei que é uma comédia misturada com crime, mas eu gosto de um bom romance à mistura!

Mas o filme não é só comédia, temos também momentos ternurentos, principalmente na relação de amizade entre as protagonistas (aquele momento com o Yearbook no fim do filme é tão querido), que parecem ter dificuldade em se relacionarem com outras pessoas, mas uma com a outra até combinam.

Quanto às atrizes, não podiam ter sido melhor escolhidas. A Sandra Bullock está fantástica como agente certinha e a Melissa McCarthy é simplesmente perfeita em todos os papéis de comédia que faz.

Uma das comédias que mais gostei nos últimos tempos e que é para toda a gente. A sério, todos vão adorar.



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Filme #1: Cloudy with a Chance of Meatballs



IMDb

Finalmente vi este filme!

Esta é a história de Flint, um jovem inventor que não tem sorte nas sas invenções. Até ao dia em que a sua cidade precisa de ajuda para se livrar de um problema: já não aguentam mais comer sardinhas! E assim nasce a máquina que transforma água em comida. Só que, como sempre, tudo corre mal para o jovem inventor, acabando por começar a chover comida.

Adorei as vozes na versãpo original, principalmente a Anna Faris, que faz de Sam Sparks. Acho que combina perfeitamente como a personagem.

A mensagem do filme é muito querida, apesar de não ser original, mas tem momentos muito engraçados. O meu preferido foi quando o Flint tenta explicar ao pai, pelo telemóvel, como é que se envia um email. Quem é que não teve um momentos desses na nossa vida com o infoexcluído da família? (Todos temos um!).

A relação amorosa teve o seu alto no Castelo de Gelatina e queríamos ver mais dela, principalmente por causa da inabilidade do Flint de dizer alguma coisa de jeito.

Quanto a personagens secundárias, o macaco Steve é genial, tal como o polícia, que fez de TUDO para salvar o seu filho. O antagonista do filme podia ter sido melhor construído, não me aqueceu nem arrefeceu. Já o "Baby" Brent é o melhor parvinho dos filmes de animação (parto-me a rir cada vez que me lembro da galinha).

Quem quiser ver um bom filme de animação, vá já ver este! Tem uma história engraçada e eu deu umas gargalhadas enquanto o via. E já agora: desenhos animados não são só para crianças!


Aviso: NÃO VER O FILME COM FOME OU SEM COMIDA AO LADO!



P.S.: O segundo filme vai sair no próximo mês. Não tem um nome muito original (Cloudy with a Chance of Meatballs 2) mas o trailer parece-me bom :)


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Opinião #23: Just Like Heaven (Smythe-Smith Quartet #1), de Julia Quinn

(clica na imagem para saberes mais)
Sinopse: 
Honoria Smythe-Smith is:
A) a really bad violinist
B) still miffed at being nicknamed "Bug" as a child
C) NOT in love with her older brother's best friend
D) all of the above 

Marcus Holroyd is:
A) the Earl of Chatteris
B) regrettably prone to sprained ankles
C) NOT in love with his best friend's younger sister
D) all of the above

Together They:
A) eat quite a bit of chocolate cake
B) survive a deadly fever AND the world's worst musical performance
C) fall quite desperately in love

It's Julia Quinn at her best, so you KNOW the answer is...
D) all of the above

Opinião: Quem já leu a série Bridgertons de Julia Quinn sabe o que é o Smythe-Smith Quartet. Eu não sabia. Ainda só li o primeiro livro da coleção (para verem a minha opinião cliquem na imagem em baixo) e este não mencionava nada sobre estas "talentosas" quatro raparigas. Vou tentar explicar: todos os anos a família Smythe-Smith é a anfitriã de um recital, onde quatro raparigas da família interpretam uma música, geralmente Mozart. O que acontece é que nenhuma delas tem talento. No entanto, ninguém consegue deixar de ir (nem as artistas nem o resto das pessoas da alta sociedade londrina). Honestamente, a família parece que não se apercebe o desastre que aquilo é, o que acava por tornar tudo mais divertido, e toda a gente pensa que Honoria também não tem a mínima noção do quão horríveis elas são, mas a verdade é que ela sabe, mas mantém sempre um sorriso na cara, já que este evento faz a sua família feliz e faz com que sejam mais unidos. Mas deixei-me levar, já que o livro não é sobre o concerto, mas sim sobre a relação de Honoria e Marcus. Amigos desde infância, quando se reencontram começam a olhar com outros olhos um para o outro, apesar de não o admitirem.

Adorei a forma como a Honoria e o Marcus interagem um com o outro, sem aquela formalidade a que a ton está habituada, o que acaba por deixar algumas pessoas espantadas. A forma como ela se preocupa com ele quando ele está gravemente doente (não quero fazer spoilers, mas a culpa, tecnicamente, foi dela) é tão querida que me apetece derreter. E os ciúmes dele, apesar de ele não os ver pelo que são, são tão óbvios que nos apetece gritar "TU GOSTAS DELA!" durante o livro todo! No entanto, a escrita de Julia Quinn e tão boa que nos deixa agarrados deste o primeiro parágrafo, fazendo com que só queramos largar o livro (ou neste caso o Kindle) quando eles estiverem juntos e felizes (ups! Quer dizer, quem lê um livro destes sabe que é isso que vai acontecer, certo?).

O final foi tão querido que tenho a certeza que quem me visse a lê-lo estava a ver um sorriso enorme na minha cara e a pensar que eu era maluca (muito provavelmente é verdade!). Ficámos ali com um cheirinho de quem os próximos vão ser (o que eu já fui confirmar).

Overall, uma boa leitura, stress free e bem humorada, com um bocadinho de drama à mistura, no mesmo estilo do Crónicas de Paixões e Caprichos (no original, The Duke and I).


Outras opiniões da mesma autora/coleção:




domingo, 4 de agosto de 2013

Opinião #22: O Sorriso das Mulheres, de Nicolas Barreau

(para saberes mais, clica na imagem)

Sinopse: Para Aurélie Bredin, as coincidências não existem. Jovem, sensível e atraente, é a proprietária de um pequeno e romântico restaurante, Le Temps des Cerises, situado no coração de Paris, a dois passos do Boulevard Saint-Germain. Naquele pequeno restaurante forrado a madeira, com toalhas aos quadradinhos vermelhos e brancos, o seu pai conquistou o coração da sua mãe graças ao menu d’amour. E foi ali, rodeada pelo aroma do chocolate e da canela, que Aurélie cresceu e onde encontra consolo nos momentos difíceis da sua vida. Mas agora, magoada pelo abandono de Claude, nem sequer a calidez acolhedora da cozinha é capaz de consolá-la.

Uma tarde, mais triste que nunca, Aurélie refugia-se numa livraria. Um romance, O Sorriso das Mulheres, chama a sua atenção. Quando o folheia, descobre que a protagonista é inspirada nela e que Le Temps des Cerises é um dos cenários principais. Graças a esta prenda inesperada, volta a sentir-se animada. Decide entrar em contacto com o autor, Robert Miller, para lhe agradecer. Mas isso não é fácil. Qualquer tentativa de conhecer o escritor – um misterioso e esquivo inglês – morre na secretária de André Chabanais, o editor que publicou o romance. Porém, Aurélie não desiste e quando um dia surge efectivamente uma carta do autor na sua caixa de correio, acaba por daí resultar um encontro bem diferente daquele que tinha imaginado…


Opinião: Esta é a história de como um livro mudou a vida de uma jovem mulher parisiense.

Depois de ter sido abandonada pelo seu namorado Claude, Aurélie sente-se completamente perdida. E é assim que vagueia pelas ruas de Paris, até que, ao tentar fugir de um ploícia demasiado zeloso, acaba por entrar na Libraire Capricorne e comprar um livro chamado O Sorriso das Mulheres, de Robert Miller. Depois de ter passado a noite acordada a ler o romance, Aurélie tem uma certeza: tem de encontrar Robert Miller e perguntar-lhe porque é que ele escreveu sobre o seu restaurante, Les Temps des Cerises, e porque é que a usou como protagonista. No entanto, todas as suas tentativas para contactar o esquivo autor parecem ser bloqueadas pelo editor do romance, André Chabanais. Mas ela não irá desistir!

A compra deste livro não foi feita por impulso. Já tinha visto críticas de outras pessoas no GoodReads e já tinha pesquisado o autor. Acho que o que mais me intrigou foi o facto de ser UM autor a ser publicado pela Quinta Essência. Geralmente não vemos muitos homens a escrever este género de livros, mas ainda bem que Nicolas Barreau o escreveu!

A história de Aurélie e André não a melhor história de amor de sempre, mas é  uma história que começa com muitas mentiras e enganos. Não me consegui ligar a nenhuma das personagens (a única razão porque não dei cinco estrelas ao livro). Aurélie é uma personagem sem sal, que parece muito ingénua quando o que acontece à sua volta lhe deveria despertar alguma suspeita e André... nem sei como explicar, mas não é o ideal romântico das mulheres deste mundo. Talvez por isso é que o romance resulta, porque é protagonizado por pessoas normais.

O livro é narrado por duas perspetivas, a de André e a de Aurélie, o que nos ajuda bastante a perceber o enredo, que não é complicado mas que nos deixa a pensar "Oh Meu Deus, como é que isto é possível?". Adorei as personagens secundária, principalmente Adam, um inglês bem-disposto que consegue pôr André fora de si, e Jacquie, chefe no restaurante de Aurélie e seu grande amigo. A escrita é simples, com algumas descrições da cidade de Paris (a cidade foi uma das razões que me levou a comprar o livro) e nada maçante, ficamos com vontade de ler e ler e ler até Aurélie descobrir tudo!


Depois desta opinião, que custou a sair e que deve estar mais confusa do que os fones quando saem dos bolsos, tenho apenas a dizer: LEIAM QUE VALE A PENA!

P.S.: Eu não constumo por fotografias de autores, mas este tinha de ser ;)




quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Novas Aquisições: Julho 2013



Comprados:
O Império dos Pardais, de João Paulo Oliveira e Costa
O Sorriso das Mulheres, de Nicolas Barreau
Hércules, da Disney (um guilty pleasure encontrado numa feira de antiguidades)


O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald (uma das capas que mais gostei este ano)


Emprestados:
Triplo, de Ken Follett